Prontuário eletrônico: 5 estratégias para otimizar o atendimento ao paciente
Você já usa o Prontuário Eletrônico na sua clínica ou consultório e quer saber como usá-lo para otimizar o atendimento ao paciente? Então, este post é para você!
Imagine ter, em um único lugar, todas as informações do seu paciente. Com o prontuário médico eletrônico, de forma rápida e otimizada, você acessa as informações dos seus pacientes de qualquer lugar conectado à internet.
O uso de prontuário eletrônico tornou-se uma realidade indispensável ao trabalho de médicos, clínicas e hospitais para agilizar e aperfeiçoar o atendimento ao paciente.
Trata-se de um documento de responsabilidade não só do médico, mas de toda a equipe. Ele abrange todo o conjunto de informações a respeito do paciente.
O Conselho Federal de Medicina, através da Resolução n° 1.638/2002, procurou estabelecer critérios para o uso obrigatório do prontuário médico no atendimento à saúde.
O CFM reconheceu a importância desse documento não só para o paciente, mas também para o médico que o assiste. Isso também interessa à instituição envolvida, para fornecer dados para pesquisas e até mesmo como instrumento de defesa em ações legais.
Continue a leitura para saber como otimizar o atendimento em clínicas e consultórios com a ajuda do prontuário eletrônico: fique por dentro de tudo!
O que é o prontuário eletrônico do paciente?
Em resumo, é uma ferramenta que funciona como um prontuário tradicional, porém no formato digital.
Assim, os médicos podem registrar as informações clínicas dos pacientes sem a necessidade de um suporte físico.
O prontuário eletrônico vem sendo amplamente adotado pela comunidade médica para viabilizar a eliminação do uso de papel. Com isso, o arquivamento dos prontuários se torna mais seguro e econômico.
Esse aspecto é importante, sobretudo diante da necessidade de manter esses documentos armazenados por no mínimo 20 anos, de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Dessa forma, imagine um documento em papel arquivado por todo esse tempo. Com certeza, o tempo irá degradar tanto o papel como a tinta utilizada na impressão, comprometendo sua leitura no futuro.
Em contrapartida, os documentos digitais mantêm sua integridade independentemente do tempo.
Além disso, a ferramenta elimina a necessidade de espaço e material para o armazenamento dos documentos.
Ao passo que esse sistema apresenta diversos benefícios, algumas pessoas ainda encaram a tecnologia com desconfiança. Os dados dos pacientes ficam seguros? O sigilo é garantido?
Essa questão não passou despercebida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Como resultado, o órgão elaborou normas específicas para a tecnologia.
Agora, continue a leitura do próximo tópico para saber mais sobre essas leis!
O que diz a lei sobre o uso do prontuário eletrônico?
O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamenta o uso de sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos prontuários eletrônicos na Resolução nº 1.639/2002.
Conforme a resolução há uma série de normas técnicas para o uso do prontuário eletrônico. Confira em seguida as principais delas:
Integridade das informações
Os sistemas de prontuário eletrônico devem garantir a integridade dos dados clínicos utilizando métodos eficazes de segurança como por exemplo:
- Controle de acesso;
- Autenticação;
- Controle das vulnerabilidades do sistema;
- Técnicas de processamento.
Nesse sentido, todos esses métodos devem seguir a norma internacional ISO/IEC 15408 que estabelece os critérios de segurança das Tecnologias de Informação.
Cópia de segurança
Os sistemas de informação que suportam os prontuários eletrônicos devem fazer uma cópia de segurança pelo menos uma vez a cada 24 horas.
Banco de dados
Esse item estabelece as características necessárias ao sistema para o armazenamento dos dados. As principais são as seguintes:
- Compartilhamento de dados;
- Dados e programas independentes;
- Mecanismos que garantam a validação dos dados;
- Função de auditoria e recuperação de dados.
Privacidade e confidencialidade
Em primeiro lugar, o sistema deve apresentar recursos que limitem o acesso de cada usuário, conforme sua função nos serviços assistenciais.
Certificação do software
Em suma, para verificar se o software cumpre as normas técnicas estabelecidas pelo CFM é preciso obter uma certificação.
Igualmente, essa certificação é concedida pela parceria Conselho Federal de Medicina (CFM) e Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).
As instruções para obter essa certificação estão detalhadas no Manual de Certificação de Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde.
Como funciona o prontuário eletrônico?
Para utilizar o prontuário eletrônico, o médico deve contratar um sistema que atenda os requisitos que comentamos no tópico anterior.
Dessa forma, o profissional acessa a plataforma por meio de login e senha para buscar o prontuário de seu paciente.
Durante os atendimentos, o médico digita as informações clínicas na plataforma conforme o processo de anamnese. Como por exemplo: histórico familiar, patológico, de alergias e assim por diante.
Nesse sistema, há a possibilidade também de anexar exames, prescrições e evoluções ao prontuário eletrônico. Logo, todas as informações do paciente ficam centralizadas em um só lugar.
Então, dependendo do tipo de sistema da clínica, o prontuário eletrônico já vem com o CID-10 integrado para auxiliar na elaboração do diagnóstico.
O que deve conter em um prontuário eletrônico?
Igualmente, o prontuário eletrônico deve conter as mesmas informações de um prontuário tradicional.
Identificação do paciente
Como esses dados já estão no cadastro do paciente no sistema, o médico não precisa se preocupar em preencher novamente. Em resumo, o cadastro precisa apresentar:
- Nome completo;
- Data de nascimento;
- Sexo;
- Nome da mãe;
- Naturalidade, com cidade e estado de nascimento;
- Endereço completo.
Dados clínicos
Os dados clínicos incluem não só as informações colhidas durante a anamnese como os exames e resultados, alergias, tratamentos realizados e diagnósticos.
Eventualmente, em alguns casos, o prontuário pode conter fotos do paciente para auxiliar no acompanhamento da evolução dos tratamentos.
Evolução diária
Em casos de internação, o prontuário ainda precisa apresentar a evolução diária do paciente.
Para isso, todos os procedimentos pelos quais o paciente passou devem ser registrados, com a identificação e assinatura eletrônica dos profissionais responsáveis.
5 estratégias para otimizar o atendimento com prontuário eletrônico
Acima de tudo, levando em consideração as recomendações da resolução do CFM, veja como é possível otimizar o atendimento ao paciente a partir de estratégias simples no uso do prontuário eletrônico:
Identificação do paciente
O conhecimento do paciente vai além dos seus dados básicos. Nesse sentido, é preciso dispor de maior acessibilidade de todo o histórico do tratamento do paciente.
Conscientização
O emprego de novas tecnologias requer mudança de mentalidade. Então, é preciso tomar consciência de que o uso dos recursos digitais proporcionam maior eficiência, agilidade, economia e otimização do atendimento.
Tempo de qualidade
O tempo é um dos principais fatores no atendimento médico. Ou seja, é preciso reduzir o tempo médio de atendimento do paciente.
Economia
A OMS reconhece que quanto mais se investe na qualidade do atendimento, mais se reduz o custo final.
Atenção ao paciente
Treinar a equipe médica e de atendimento. Sobretudo, o foco é passar mais tempo com o paciente, reduzindo os riscos e aumentando a qualidade.
Vantagens do prontuário eletrônico
Definitivamente, com o desenvolvimento das tecnologias da informação, o setor de saúde tem sido incrementado com o emprego do Prontuário Eletrônico.
Contudo, ele tem sido um instrumento necessário para garantir o acesso a informações relativas ao paciente, que passam a ser armazenadas em formato digital.
Com mais de 48%, o prontuário médico eletrônico é a ferramenta digital mais utilizada nos consultórios médicos.
Dessa forma, o objetivo principal é permitir a qualidade do atendimento, a veracidade da informação e assistência em diversos lugares e situações.
Como prontuário médico eletrônico, a forma eletrônica e digitalizada do documento deve possibilitar reunir todas as informações a respeito do paciente.
Do mesmo modo, oferece vantagens a mais em relação ao prontuário de papel. Eis algumas:
- Facilidade de acesso;
- Agilidade na localização das informações;
- Melhor atendimento e maior confiança entre médico e paciente.
O prontuário eletrônico médico permite a integração de dados de diferentes sistemas. Isso reduz a necessidade de transcrições manuais e evita riscos de erros significativos.
Em outras palavras, ele também possibilita a capacidade de se implantar mecanismos de controle de acesso, sistemas de auditoria e assinaturas digitais.
Afinal, essas ações asseguram níveis de segurança maiores do que os equivalentes em papel.
Modernização na saúde
O desenvolvimento do prontuário eletrônico é um importante passo na modernização das organizações de saúde.
Acima de tudo, com ele fica muito mais fácil realizar estudos epidemiológicos, tanto na iniciativa pública quanto na privada. O que é essencial para criar estratégias para a prevenção de doenças e análise de riscos.
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Perguntas frequentes:
O que é o prontuário eletrônico do paciente?
O Prontuário eletrônico do Paciente é a versão digital do prontuário médico tradicional, aquele que o médico preenche manualmente durante uma consulta.
Como funciona o prontuário eletrônico?
A sua utilização é mediada por um sistema médico, que fica responsável por armazenar os dados e mantê-los à disposição do médico e do paciente sempre que precisarem. Através do prontuário eletrônico, o médico tem acesso a todo o histórico do seu paciente, e isso vai desde o primeiro agendamento na clínica até resultados de exames e tratamentos realizados.
Quais são as principais vantagens do prontuário eletrônico?
Com o prontuário médico, a forma eletrônica e digitalizada do documento possibilita reunir todas as informações a respeito do paciente. E, além disso, o prontuário eletrônico permite a integração de dados de diferentes sistemas. Isso reduz a necessidade de transcrições manuais e evita riscos de erros significativos.