Atualizado em 30/09/2024
As instituições médicas enfrentam muitos desafios em suas rotinas, o que frequentemente levanta questões importantes. Entre as dores, otimizar os recursos e atender os pacientes com qualidade se destacam e apontam para um investimento essencial: o planejamento em saúde.
A melhoria no desempenho e na organização das demandas internas são os primeiros benefícios obtidos com a adoção dessa prática. Os efeitos provenientes dos resultados positivos podem ser vistos em várias áreas, como atendimento e administração.
O propósito deste artigo é explicar como o planejamento em saúde funciona e quais as etapas do processo. Também daremos destaque às vantagens e mostraremos como a tecnologia pode auxiliar na implementação.
Boa leitura!
É o processo que antecede a execução das estratégias para alcançar os objetivos de uma instituição de saúde. Em outras palavras, o planejamento em saúde é um processo de preparação que considera a realidade da empresa e as condições do mercado, traduzindo-os em riscos e oportunidades que a organização precisa gerenciar.
Por meio de um planejamento bem estruturado, a clínica ou hospital traça o caminho que deverá seguir para atingir o sucesso empresarial. Para alcançar o sucesso empresarial é necessário estabelecer os seguintes critérios:
Para atingir estes critérios, os gestores precisam tomar decisões que envolvem percepções e intuições. O que nem sempre constitui uma realidade objetiva. Por isso, é importante contar com um registro preciso de informações da empresa e de seu público para ter uma boa base para o planejamento.
Vale acrescentar ainda que o planejamento unifica todos os níveis de organização da instituição em um contínuo sistema de comunicação interna que garante a coordenação e governança das ações previamente definidas.
O planejamento em saúde se desenvolve em três níveis e, apesar de funcionarem de modo integral, cada um deles possui uma abrangência.
A seguir, explicaremos um pouco sobre os tipos de planejamento.
É o nível de planejamento mais abrangente em que as ações visam alcançar os objetivos institucionais da empresa. É nesse nível que os diretores e sócios estabelecem a razão de existência da empresa definindo os seguintes elementos:
O planejamento estratégico também compreende a análise dos fatores externos e internos da instituição. Um dos métodos mais utilizados neste sentido é a análise SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças).
Nesse tipo de análise as forças e fraquezas representam os elementos internos. Já as oportunidades e ameaças são fatores externos como situação do mercado, concorrentes, fornecedores, mudanças na legislação, etc.
A análise SWOT é uma boa forma de traçar um panorama sobre o que pode influenciar no sucesso do planejamento.
Espera-se que os objetivos traçados no planejamento estratégico sejam alcançados a longo prazo, de modo que haja flexibilidade para mudá-lo com o passar do tempo.
O planejamento tático se refere às ações mais imediatas e são de responsabilidade dos gerentes e chefes de setores.
Desse modo, os planos de ação se aplicam nos diferentes departamentos e unidades da empresa. Portanto, o foco está na organização interna, traduzindo os objetivos macros para o contexto setorial da organização.
É o planejamento das ações cotidianas da empresa que tem como objetivo definir as metodologias e processos que os colaboradores devem observar.
Além disso, o planejamento operacional define as responsabilidades de cada colaborador, bem como os prazos e recursos necessários para a execução das atividades.
O planejamento em saúde oferece um nível considerável de previsibilidade sobre os resultados da empresa. Os gestores antecipam diversos cenários que podem ocorrer durante um determinado período, preparando a instituição para lidar com eles.
Essa antecipação garante que sua clínica esteja pronta para responder às adversidades de maneira eficaz. Na sequência, apontaremos vários resultados positivos alcançados pelas instituições médicas.
Uma das principais vantagens do planejamento em saúde é o uso eficiente de recursos limitados.
Ao direcionar recursos para onde estes são mais necessários, os gestores evitam desperdícios e asseguram a eficiência do processo. Isso contribui para otimizar a operação da clínica.
Além de promover a identificação das áreas de melhoria, também define metas claras para seu negócio. Esse caminho permite que haja uma otimização contínua dos serviços de saúde, prestação de cuidados mais segura, eficaz e de alta qualidade.
Assim, os pacientes recebem atenção necessária e personalizada, influenciando diretamente na sua satisfação com os serviços prestados.
Ao estabelecer planos de ação claros e definir papéis e responsabilidades, o planejamento em saúde melhora a coordenação entre os profissionais de saúde e os diferentes níveis do sistema de saúde.
Além disso, ao investir em prevenção, promoção da saúde e tratamento precoce, o planejamento em saúde pode reduzir os custos de tratamento a longo prazo, por evitar que complicações e intervenções dispendiosas.
O planejamento situacional é uma abordagem estratégica que se concentra na análise das situações e contextos específicos em que as instituições de saúde operam.
Por meio dessa prática, os centros de medicina se adaptam às circunstâncias reais ou à mudança. Para isso, se considera os diversos fatores que afetam a prestação de cuidados de saúde.
Um bom planejamento em saúde exige uma abordagem sistemática e estratégica para garantir que:
Vejamos algumas das melhores práticas a serem adotadas nesse tipo de planejamento.
Um dos fatores cruciais para ter um bom planejamento é possuir uma boa base de dados sobre a própria instituição e compreender o perfil de seus colaboradores.
Os gestores precisam conhecer minuciosamente as necessidades dos clientes, assim como as condições da estrutura da empresa.
É também essencial que essas informações estejam bem organizadas e com acesso facilitado. Por isso, é importante investir em tecnologias que permitam a visualização dessas informações em uma mesma interface.
Outro elemento fundamental é manter-se atualizado com o mercado. Isto é, se atualizar constantemente sobre as tendências, mudanças e inovações do setor de saúde.
Dessa forma, os gestores conseguem aproveitar melhor as oportunidades que surgem desse movimento.
Além disso, é essencial realizar um benchmarking, ou seja, analisar os indicadores dos concorrentes e compará-los com os da própria instituição. A comparação possibilita que o gestor entenda com mais precisão quais são os pontos fortes e fracos da empresa.
É essencial estabelecer metas e objetivos claros que se alinhem com a missão da instituição médica e atendam às necessidades dos pacientes.
Outra ação importante é criar estratégias abrangentes que abordem os principais desafios e prioridades identificadas na análise das necessidades internas.
Elabore um plano de ação detalhado e descreva as etapas específicas a serem tomadas, os responsáveis por cada tarefa, os prazos e os recursos necessários.
Nessa etapa, é interessante determinar os recursos financeiros, humanos e materiais necessários para implementar o plano de ação de forma eficaz.
Revise o plano de ação desenvolvido como parte do processo de planejamento em saúde. Certifique-se de entender todas as atividades, responsabilidades, prazos e recursos necessários.
Ademais, os gestores devem estabelecer sistemas de monitoramento para acompanhar o progresso da implementação. Isso envolve reuniões regulares de equipe, relatórios de status e atualizações de progresso.
Muitos fatores implicam em mudanças às quais a empresa precisa estar atenta para redirecionar a gestão interna. Isso antes que os riscos e ameaças causem danos estruturais.
Um exemplo de dano estrutural é a alta rotatividade de profissionais que pode resultar em uma falta de estabilidade na qualidade dos serviços prestados. Isso porque, depois da contratação, existe um tempo de adaptação aos padrões e à cultura da empresa.
Se a empresa não consegue reter os seus talentos, não há como manter um padrão de atendimento, pois o tempo de permanência do profissional é menor que o tempo de completar sua curva de aprendizado.
Com o planejamento, por outro lado, a organização garante a utilização eficiente de seus recursos humanos, tecnológicos e físicos.
O planejamento e a gestão de instituições de saúde enfrentam diversos desafios devido à complexidade do setor, às mudanças constantes e às múltiplas partes interessadas envolvidas.
Aqui estão alguns dos principais desafios:
A tecnologia é uma grande aliada tanto na elaboração do planejamento como em sua execução. Esse é o caso de um sistema de gestão médica que traz uma série de recursos para organizar as atividades da empresa. Entre as funcionalidades e benefícios, destacamos:
Gostou de entender como um sistema ajuda no planejamento em saúde? O que acha de obter dicas valiosas sobre gestão de clínicas?
Baixe agora mesmo de forma gratuita o e-book “Dicas fundamentais para administradores de clínicas”.
O planejamento em saúde deve ser feito de forma contínua e abrangente, abordando diferentes aspectos da gestão interna das instituições médicas.
O planejamento em enfermagem é de extrema importância para garantir a prestação de cuidados de saúde de qualidade, seguros e eficazes aos pacientes.
Sem dúvidas, é o Feegow Clinic. Esse software tem todas as funcionalidades necessárias para atender as demandas das instituições médicas.