Nele vamos te mostrar a importância de gerenciar os custos para alcançar resultados eficazes e o que são custos fixos, variáveis, diretos e indiretos.
Para finalizar, separamos algumas dicas de como fazer uma gestão eficiente e como a tecnologia se tornou uma aliada importante nesse processo.
Continue a leitura!
A gestão de custos hospitalares serve para identificar, classificar e organizar todos os gastos e receitas do hospital. Com os dados recolhidos é possível emitir relatórios precisos, auxiliando em tomadas de decisões mais assertivas.
Dentro de uma instituição de saúde, esses gastos e custos variam desde despesas com contas de água e luz até matérias, equipamentos ociosos e materiais.
Com um gerenciamento adequado o hospital consegue alcançar resultados eficientes e ainda diminuir a incidência de glosas hospitalares.
Tudo que é gasto de forma direta ou indireta dentro de um hospital considera-se custo. Eles podem ser classificados de dois modos: fixos e variáveis ou diretos e indiretos. Entenda:
Na gestão de custos hospitalares, os custos diretos são aqueles que podem ser identificados e apropriados diretamente a um serviço específico. Ou seja, são todos os gastos que possuem associação imediata com o atendimento ao paciente.
Eles são facilmente rastreáveis, pois estão diretamente relacionados à prestação dos serviços de saúde. Veja alguns exemplos:
Os custos diretos são importantes para a gestão financeira hospitalar, pois permitem identificar os gastos associados a cada serviço ou produto prestado. Isso é útil para a tomada de decisões, como a definição de preços ou de oportunidades de redução de custos.
Já os custos indiretos referem-se a despesas que não podem ser diretamente associadas a um serviço específico, sendo compartilhadas por vários departamentos ou atividades.
Para identificá-los é preciso compreender que eles não têm ligação ao serviço ofertado pelo hospital, não há conexão direta com os pacientes. Os exemplos incluem:
Eles são importantes para a gestão de custos hospitalares, pois representam uma parcela significativa dos gastos totais. No entanto, eles são mais difíceis de controlar, pois não há um vínculo direto entre eles e os serviços prestados.
Para controlá-los, é necessário estabelecer um sistema de rateio de custos, com critérios que permitam distribuir as despesas indiretas entre os serviços de forma justa.
Na sua planilha de custos hospitalares, também é necessário classificar as despesas entre fixas e variáveis.
Os custos fixos são aqueles que não sofrem alterações, independente do volume de atendimento ou serviço prestado. Como exemplo temos os gastos aplicados em infraestrutura, compra de equipamentos e segurança.
Em contrapartida, a aquisição de luvas, máscaras cirúrgicas, seringas, medicamentos e demais utensílios é considerada custo variável. Ou seja, são valores que sofrem alterações em conformidade com a quantidade de serviço oferecido.
Os custos e despesas hospitalares mais significativos costumam ser os fixos, principalmente nos gastos com pessoal. Já quanto tratamos sobre os custos variáveis mais representativos, eles normalmente são com materiais e medicamentos.
Dito isso, é importante ter cautela com essas classificações ao planejar o orçamento. Isso porque, existem despesas que podem ser fixas em determinados casos e variáveis em outras, a exemplo dos honorários médicos.
Aqui também entram as classificações de custos semivariáveis e semifixos. Os primeiros são aqueles que têm um comportamento fixo em parte do seu valor e variável na parte restante. Isso inclui, por exemplo, as contas de energia e água.
Já os semifixos são aqueles que mudam de acordo com a capacidade instalada. Por exemplo, uma UTI com 10 leitos tem custos fixos, mas que irão aumentar caso a capacidade seja elevada para 20 leitos.
Conhecendo o significado de cada custo hospitalar existente, agora você pode gerenciar de forma mais efetiva suas ações. O próximo tópico vai te mostrar algumas dicas de como fazer essa gestão.
Comece identificando e classificando todos os custos, gastos e despesas, depois mapeie a cadeia de processos. Para uma execução mais automatizada conte com os recursos tecnológicos que podem auxiliar na minimização dos gastos.
Abaixo, confira esses passos de forma detalhada!
O primeiro passo para obter uma gestão de custos hospitalares de sucesso é a identificação de todos os gastos, custos e despesas. Liste todos os dados e, de preferência, organize por departamentos para que não se torne uma lista enorme, possibilitando que algo seja esquecido.
Definir um responsável em cada setor para fazer o preenchimento dessas informações pode tornar o processo mais rápido.
Opte por planilhas digitais já com os direcionamentos pré-definidos para a inserção das informações, a origem e finalidade. Assim, você consegue classificar com mais facilidade e determinar o que é fixo, variável, direto ou indireto.
Com todos os gastos identificados e classificados você consegue mapear a cadeia de processos que ocorre no hospital.
Ao mapear esses dados é possível ter uma visão macro de onde os recursos estão aplicados e quais estão disponíveis. O intuito desse processo é potencializar estratégias inteligentes e nortear tomadas de decisões aumentando a previsibilidade de custos.
Lembre-se que para o mapeamento ser efetivo, a identificação dos gastos, custos e despesas deve ser feita corretamente.
Um dos objetivos dos hospitais é ofertar um serviço de qualidade aos seus pacientes e para isso ocorrer algumas estratégias devem ser definidas.
Quando identificamos todas as informações relevantes relacionadas com o sistema financeiro é possível apontar onde está havendo mais gastos. Desse modo, a estratégia tem que ser voltada para a minimização ou o corte deles.
Falar sobre corte de gastos sempre traz preocupação não apenas para os gestores, mas para os colaboradores em geral. Por isso, quanto mais planejamento e análise e criação de estratégias, melhores serão os resultados. Isso porque os gastos considerados supérfluos ou desperdícios podem ser reduzidos.
Os recursos digitais estão ganhando um espaço crescente na área da saúde, pois permitem a otimização do tempo e da produtividade. Quanto mais rápido as questões burocráticas, financeiras e administrativas forem resolvidas, mais tempo haverá para investir na qualidade de atendimento dos pacientes.
A tecnologia se tornou uma aliada na rotina dos hospitais contemplando diversas funções. Existem alguns softwares de gestão que oferecem serviços completos para a organização do seu negócio.
A gestão de custos em organizações hospitalares pode ser desafiadora para os gestores de saúde. Afinal, as despesas nesse tipo de instituição são elevadas e representam uma parcela significativa do orçamento.
Para reduzir esses gastos, é importante adotar estratégias eficazes. A seguir, confira 5 dicas que podem te ajudar:
Alguns sistemas podem estar defasados ou não permitem suporte para integrar e centralizar demandas, isso torna a execução das tarefas mais lenta.
Para ter mais eficiência na rotina de gestão de custos hospitalares é necessário investir em ferramentas modernas, que facilitem o dia a dia e ofereçam integração com outras áreas.
Ao automatizar processos com um bom sistema de gestão, a análise de dados se torna muito mais ágil, assertiva e em tempo real. Além disso, os profissionais ganham tempo livre para se dedicar a funções mais estratégicas e que exigem atenção humana.
É importante analisar minuciosamente as contas, para garantir que o hospital esteja usando apenas o que precisa e se não há taxas ou serviços desnecessários que poderiam ser cortados.
Além disso, outros indicadores também precisam ser analisados, desde os valores gastos com insumos, até o tempo de espera para os serviços, tempo de ociosidade dos equipamentos, entre outros inerentes aos processos internos.
A partir desses indicadores, você consegue identificar gargalos, oportunidades de otimização e traçar melhorias, aproveitando os recursos disponíveis da melhor forma possível e evitando desperdícios.
O desperdício de materiais é comum em grandes unidades como hospitais, seja pela correria dos plantões, pela ausência de um controle eficiente ou até mesmo por mau uso, ou falta de conscientização.
Mesmo que sejam pequenos desperdícios, tenha em mente que os impactos são grandes no orçamento.
A implementação de um controle de estoque eficiente, apoiado por um software de gestão, previne perdas e assegura o uso adequado dos recursos, mesmo diante da complexidade logística de unidades hospitalares.
Mesmo sem que os gestores percebam, a operação hospitalar pode estar repleta de gargalos que impactam o orçamento.
Desde pequenos atrasos nos procedimentos, até a prestação de serviços que não são tão rentáveis para o hospital, diversos detalhes podem prejudicar o rendimento financeiro no médio e longo prazo.
Para identificar esses gargalos, é importante contar com relatórios completos e avançados, que só podem ser obtidos por meio de um bom software médico integrado aos departamentos do hospital.
Um software médico robusto e especializado é uma ferramenta essencial para a gestão de custos hospitalares.
Com ele, é possível automatizar processos, integrar informações, melhorar os controles internos e gerar relatórios em tempo real.
Essa ferramenta permite aos gestores identificar gargalos, desperdícios e oportunidades de redução de custos. Além disso, ela ajuda a otimizar a tomada de decisão e a garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficiente.
Agora que já explicamos a importância da gestão de custos hospitalares, o que acha de buscar conteúdos que contribuam para outros pontos de gerenciamento?
No blog da Feegow você encontra leituras sobre gestão de pessoas e equipes, confira alguns:
Para ter uma gestão financeira mais precisa que permita investimentos e previsibilidade nas ações a longo prazo.
Os principais custos hospitalares são os fixos e indiretos. Os custos diretos e indiretos também são mencionados como de importância.
Para diminuir os custos você deve: analisar as contas periodicamente, fazer o controle de estoque, buscar oportunidades de desconto com os fornecedores, adotar métodos sustentáveis e o mais importante, investir em tecnologia.