A tecnologia em saúde é um pilar importante na evolução dos serviços médicos. Ela impulsiona inovações que transformam a maneira como diagnosticamos, tratamos e gerenciamos condições médicas.
Nesta era de constantes descobertas e rápidos avanços, é importante ficar atento às tendências e transformações que têm potencial para melhorar a qualidade do atendimento médico, reduzir custos e tornar a saúde cada vez mais acessível às pessoas.
Neste artigo, elencamos 8 tecnologias em saúde que devem ganhar protagonismo ainda em 2024. Acompanhe e conheça suas particularidades.
Não é novidade que o mundo nunca esteve tão dinâmico, com inovações surgindo a todo momento. Na área médica, isso não seria diferente. Até porque, saúde e tecnologia são conceitos que sempre andaram lado a lado. Para 2024, as principais tendências incluem:
Seria impossível abordar as tecnologias na saúde sem citar a Inteligência Artificial (IA). Afinal, trata-se da tendência que hoje ocupa o centro das discussões sobre inovação.
Segundo um estudo recente da Morgan Stanley, 94% das empresas de cuidados de saúde afirmam que utilizam a IA de alguma maneira. Além disso, seus investimentos nesta tecnologia deverão crescer 10,5% em 2024.
Podemos dizer que a Inteligência Artificial poderá beneficiar praticamente todas as demandas da área da saúde. Isso inclui desde a obtenção de diagnósticos mais precisos, até o desenvolvimento de novos medicamentos, assistência em cirurgias, e assim por diante.
Contudo, para os próximos 12 meses, a enorme popularidade atual da IA generativa deverá impulsionar investimentos nas suas aplicações, como no atendimento de pacientes via chatbots, triagem de consultas, resumo de dados clínicos, entre outras semelhantes.
Segundo estatísticas levantadas pela Ipsos, 5 em cada 10 brasileiros acreditam que a saúde mental é o principal fator relacionado ao bem-estar populacional.
Essa preocupação faz parte de uma tendência global, que também está influenciando a tecnologia em saúde.
Se o ritmo frenético do consumo digital hoje é um dos principais causadores de condições como ansiedade e estresse, acredita-se que a solução para isso também pode estar no mundo virtual.
Isso porque, uma das grandes limitações no apoio à saúde mental é a sua acessibilidade. Contudo, hoje é possível ter acesso à assistência de qualidade por meio de qualquer dispositivo eletrônico, algo que deve se popularizar bastante em 2024.
Além do conhecido atendimento remoto, hoje existem aplicativos que permitem às pessoas registrar diários de saúde mental. Eles também são equipados com IA, capaz de identificar padrões de risco e notificar profissionais de saúde em caso de problemas ou emergências.
A realidade virtual (VR) no mercado de tecnologia para saúde deverá atingir a marca de US$ 25,22 bilhões até 2030. No período, a taxa de crescimento anual será de 34,9%. A informação é da Fortune.
Isso demonstra um crescimento expressivo nos próximos anos, que certamente será marcado por avanços em termos de desenvolvimento ainda em 2024.
Espera-se que - quando atingir níveis mais altos de maturidade tecnológica e adesão - a VR proporcione uma verdadeira revolução nos métodos de formação e treinamento médico. Isso porque, ela permitirá simular experiências reais de atendimento com exatidão.
Das perspectivas mais populares para a realidade virtual, está a simulação do interior do corpo humano. Com ela, médicos em formação poderão treinar cirurgias e ficar mais bem preparados para situações da vida real.
Em um artigo publicado na Forbes, o consultor estratégico Bernard Marr aponta que os assistentes virtuais e os chatbots também terão grande evidência na área médica ao longo de 2024. Inclusive, esse é um reflexo da ascensão da IA generativa.
Basicamente, o papel desse tipo de tecnologia em saúde é prestar auxílio aos especialistas. Isso por meio de insights sobre tratamentos, diagnósticos e medicamentos.
Ainda que não substitua o senso crítico e a tomada de decisão contextualizada e a própria humanização dos médicos, essa é uma inovação que certamente irá contribuir para a agilidade e assertividade das suas condutas.
Para os pacientes, as aplicações também serão diversas. Elas vão desde a simples possibilidade de tirar dúvidas sobre saúde, até a marcação autônoma de consultas, o envio de lembretes sobre cuidados e medicamentos, e assim por diante.
O mercado de nanotecnologia na área da saúde, ou nanomedicina, terá uma taxa de crescimento anual de 11% entre 2024 e 2029, segundo a Mordor Intelligence.
Por meio de tecnologias em nanoescala, inúmeras técnicas de prevenção, diagnóstico, monitoramento e tratamento de doenças deverão ser revolucionadas.
Suas aplicações também são inúmeras. Elas incluem a obtenção de imagens médicas, o uso de sensores biológicos, esterilização de superfícies de dispositivos médicos, ativação de genes, kits de diagnóstico e muito mais.
A bioimpressão 3D já não é considerada como uma novidade. Contudo, hoje em dia, ela é voltada ao desenvolvimento de tecidos e órgãos para fins de pesquisa. Sua capacidade de criar estruturas tridimensionais semelhantes às naturais atrai cada vez mais a atenção dos cientistas.
Tanto que o crescimento anual estimado deste mercado será de 15,89% até 2028, quando ele atingirá US$ 2,59 bilhões. Os dados são de outro artigo da Mordor Intelligence.
Atualmente, pesquisas sobre a viabilidade de órgãos impressos em 3D estão em andamento. A ideia é que eles sejam desenvolvidos a partir de tecido biológico retirado do corpo do paciente com fins de transplante.
Se a técnica se provar eficaz, ela deverá baratear os custos dos procedimentos de transplante e solucionar a escassez de órgãos disponíveis.
O Big Data tornou-se vital para o ecossistema de tecnologia em saúde, graças à sua capacidade de processar os abundantes conjuntos de dados que hoje são inerentes à gestão dos centros médicos.
Sua aplicação impulsiona ferramentas de automação e até mesmo de análise, melhorando não só rotinas administrativas, mas também a própria tomada de decisão na assistência aos pacientes.
Em 2024, a evolução do Big Data permanecerá contínua. Segundo uma pesquisa da Fortune Business Insights trata-se de um mercado que atingirá cerca de US$ 549,7 bilhões até 2028, com um crescimento significativo de 13,2% entre 2021 e 2028.
Voltando às já citadas previsões de Bernard Marr, os hospitais virtuais e a telemedicina 2.0 alimentados por IoT (Internet das Coisas) também deverão ganhar espaço ao longo de 2024.
Por meio de dispositivos de monitoramento remoto de pacientes e de canais cada vez mais avançados de comunicação para os profissionais de saúde, novas possibilidades de atendimento poderão ser desenvolvidas à distância.
A tendência é chamada de “telemedicina 2.0”, que vai além das simples consultas e laudos remotos, garantindo uma abordagem holística ao atendimento e tratamento à distância de pacientes.
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