Nos últimos anos, a telemedicina se tornou mais presente na rotina de médicos e pacientes, incluindo outras modalidades além das consultas médicas, como a teleinterconsulta.
Nessa modalidade, profissionais de saúde de especialidades médicas distintas podem interagir à distância, com ou sem a presença do paciente, visando oferecer um diagnóstico mais preciso.
Dessa forma, há uma atenção maior à saúde do paciente, sem contar com outras vantagens, como a identificação precoce de enfermidades, tratamento mais assertivo e aumento das chances de cura.
Neste conteúdo, você entenderá o que é a teleinterconsulta, suas vantagens e outras modalidades da telemedicina, além de descobrir por que apostar na tecnologia é essencial para uma experiência satisfatória do paciente. Boa leitura!
A teleinterconsulta é uma modalidade da telemedicina em que médicos e outros profissionais de saúde discutem um quadro clínico. O objetivo é compreender melhor a situação do paciente com o auxílio de uma equipe multidisciplinar, formada por médicos de outras especialidades e profissionais de áreas diversas, como psicólogos, por exemplo.
Esse trabalho colaborativo resulta em um diagnóstico mais preciso, considerando opiniões de diferentes perspectivas. Entretanto, o termo interconsulta pode gerar confusão com outras modalidades da telemedicina.
Para ajudá-lo a compreender melhor o assunto, nos próximos tópicos, você encontrará definições de outros conceitos relacionados.
A interconsulta é quando um médico, diante de um diagnóstico, busca outras opiniões de outros profissionais, sendo eles da área médica ou não. Desde os anos 80 essa prática é reconhecida.
Porém, antigamente, a tecnologia não era tão desenvolvida a ponto de permitir que, facilmente, médicos de diferentes locais se comunicassem de uma forma ágil. O que não acontece hoje: com um clique, um profissional do Brasil pode falar com outro que está no Japão, por exemplo.
Portanto, podemos afirmar que a teleinterconsulta é um formato mais moderno da interconsulta, que pode ser realizada pela internet. Vale lembrar que o objetivo continua o mesmo: ouvir diferentes opiniões para encontrar um diagnóstico mais preciso.
A principal diferença entre a teleconsulta e a teleinterconsulta é que a primeira diz respeito às consultas realizadas de forma remota entre médico e paciente. Já a segunda se refere ao contato entre médicos com o objetivo de discutir um quadro clínico, como já mencionamos.
No próximo tópico, entenda melhor como funciona a teleinterconsulta na prática e o que é preciso para implementá-la.
Por ser uma das modalidades da telemedicina, a teleinterconsulta está regulamentada pela Resolução 2.314 do Conselho Federal de Medicina, que define como deve ser realizada essa prática.
Ou seja, os mesmos critérios adotados para a telemedicina se aplicam à teleinterconsulta. Confira alguns deles:
Um ponto de atenção da teleinterconsulta é que a responsabilidade do cumprimento de todos os critérios é de responsabilidade do médico que assiste o paciente. No entanto, caso alguma norma não seja cumprida, os demais profissionais responderão em juízo proporcionalmente à falha, de forma solidária.
Além de oferecer um diagnóstico mais assertivo para o paciente, como mencionamos, a teleinterconsulta oferece outros benefícios. Veja quais são no item a seguir.
A teleinterconsulta também é vantajosa para os profissionais de saúde, pois a troca de informações também favorece o aprendizado. O que é essencial para futuros diagnósticos em situações semelhantes.
Outra vantagem é que, com a teleinterconsulta, o paciente tem uma experiência mais completa de atendimento e se sente mais seguro. Afinal, vários profissionais capacitados estarão estudando o seu quadro clínico, a fim de propor um tratamento mais preciso. E, por conta disso, as chances de cura aumentam, já que o diagnóstico das enfermidades pode ser realizado de forma precoce.
Mais um benefício da teleinterconsulta é que todo o processo é feito online, facilitando o acesso aos profissionais sem limites geográficos, já que não é necessária a presença física do médico.
Além da teleinterconsulta, como falamos, a telemedicina possui outras modalidades. Confira:
Em qualquer uma dessas modalidades, é essencial contar com um sistema especializado na prática da telemedicina, de acordo com as orientações do Conselho Federal de Medicina. No item seguinte, veja porque é essa exigência é solicitada e a importância de apostar em uma boa tecnologia nestes processos.
Para executar qualquer prática da telemedicina, o profissional ou instituição de saúde precisa contar com um software especializado e certificado.
A regulamentação da telemedicina visa garantir uma maior segurança na troca de informações na interação entre médicos e destes profissionais com os seus pacientes. Tudo começou no ano de 2002, quando foi elaborada a primeira resolução para a telemedicina.
Na época, o Conselho Federal de Medicina firmou um acordo com a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), para definição dos critérios dos softwares a serem utilizados na prática. Por conta disso, foi desenvolvido o Processo de Certificação SBIS-CFM.
Ou seja, toda e qualquer empresa que venha a desenvolver um software médico para prática da telemedicina precisa seguir todas as normas da certificação. Essas diretrizes foram desenvolvidas com base em padrões internacionais e na legislação vigente no país.
Tais sistemas são categorizados pela SBIS como Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (S-RES), cuja definição engloba as tecnologias responsáveis por coletar, apresentar e transmitir informações e dados relacionados à interação médico - paciente.
Para garantir que todos os critérios serão cumpridos, a SBIS realiza uma auditoria minuciosa, a partir do Manual da Certificação. Ele contém todas as orientações necessárias para que determinado sistema possa ser comercializado para este fim.
Com isso, além da troca segura de informações, os custos com papel são eliminados e todos envolvidos no processo - do paciente à clínica que adquire o sistema, ficam resguardados pela lei.
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Ao contar com um sistema especialista em telemedicina e que cumpra todos os critérios propostos pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), além de atuar conforme a lei, você garante a troca segura de informações entre médicos e na interação médico-paciente.
A regulamentação da telemedicina no Brasil segue as diretrizes da Resolução N° 2.314 do Conselho Federal de Medicina, que estabelece critérios para a prática segura no país.
Para que um sistema possa oferecer o serviço de telemedicina, é necessário passar pelo Processo de Certificação SBIS-CFM, cujo objetivo é assegurar que o software médico cumpra as diretrizes de segurança estabelecidas por lei.