Engana-se quem pensa que os Sistemas de Informação em Saúde são apenas um mecanismo dos órgãos públicos para coletar dados. Eles vão muito além e podem, inclusive, beneficiar consultórios médicos.
Neste conteúdo, contaremos mais sobre o sistema SiS, de que forma ele contribui para a atenção primária, e qual a importância para clínicas particulares. Continue a leitura e descubra!
Os Sistemas de Informação em Saúde (SiS) são uma estrutura criada para realizar coletas de dados sobre diferentes áreas clínicas e hospitalares. O objetivo é ter controle sobre casos e oferecer recursos melhores para os atendimentos.
Dessa forma, colabora para a assertividade na tomada de decisão das organizações de saúde sobre a formulação de políticas, planos e programas de saúde públicas e privadas.
O compartilhamento de informações do sistema SiS também oferece insumos para estudos que facilitem o avanço da tecnologia, com o intuito de oferecer melhores tratamentos ao mercado.
A interoperabilidade de Sistemas de Informação em Saúde incentiva a transformação digital dos centros de saúde, já que é preciso armazenar os dados clínicos de modo seguro, rápido e acessível.
O trabalho de desenvolvimento do SiS é principalmente idealizado pelo Ministério da Saúde, por meio da estratégia do e-Saúde, que busca qualificar os processos de atenção primária.
Pensando nisso, foi criado o Registro Eletrônico de Saúde (RES) e o DataSUS para agregar informações aos Sistemas de Informação em Saúde e organizar os dados estratégicos.
As clínicas e consultórios médicos têm a obrigação de implementar os sistemas SiS em seus processos internos, uma vez que as informações coletadas e compartilhadas auxiliam no entendimento das condições dos pacientes.
Um bom exemplo da importância de utilizar o SiS foi durante a pandemia da Covid-19. Por meio do sistema, os profissionais relataram quantidade de casos, novos sintomas, recomendações de tratamentos etc.
Além disso, também foi possível informar superlotação e checar liberação de macas para encaminhar pacientes a outros centros de saúde. Todas essas funções continuam valendo, não apenas para casos de coronavírus, como também para diversas outras condições de saúde.
Com isso, percebe-se que esse sistema vai além da centralização de dados clínicos. É uma forma de melhorar a gestão das clínicas, aprimorar programas governamentais e oferecer mais eficiência no atendimento aos pacientes.
No Brasil, existem inúmeros Sistemas de Informação em Saúde. Eles são desenvolvidos por instituições e órgãos públicos, de âmbito nacional, regional ou local. Há diversos tipos de SiS, dedicados desde registro de pacientes até gerenciamento de informações.
A premissa deve ser a eficiência na coleta, facilidade da gestão e transmissão de dados clínicos, integração entre sistemas e contribuição para melhoria dos atendimentos à população.
Confira abaixo os 3 principais modelos utilizados no país atualmente.
O Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM) é um dos SiS mais antigos. Ele foi criado em 1975 para coletar dados quantitativos e qualitativos sobre a mortalidade brasileira. Com o passar das décadas, ele foi aprimorado, e hoje demonstra:
O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) controla os dados sobre a natalidade brasileira para todos os níveis do Sistema de Saúde. Em seu recurso de compartilhamento, é possível encontrar:
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) visa a coleta de dados de doenças e agravos compostos na lista de notificação compulsória. O registro das enfermidades são obrigatórias dependendo da secretaria do estado ou do município. Por isso, é essencial que você confira quais essenciais para sua região.
Um dos requisitos do sistema é fazer o registro de notificação de duas formas:
Como você pode perceber, desde o Sistema de Informação em Saúde para atenção básica, até o SiS dedicado a estratégias complexas, são essenciais para a gestão de saúde no país. Mas saiba que eles também são benéficos para as clínicas e consultórios.
Isso porque, com o acesso às informações, o médico gestor pode melhorar a qualidade dos serviços, tomando decisões mais assertivas sobre seu atendimento.
Por exemplo, ele pode encaminhar pacientes a outras unidades com mais agilidade, realizar exames indicados pelo SiS, ou até mesmo ter um diagnóstico mais preciso.
Outro benefício é identificar problemas de forma antecipada. Ao acessar o sistema SiS, o profissional confere possíveis aumento de casos e já trabalha para a prevenção e tratamento de crises de saúde.
Tudo isso possibilita o acompanhamento de metas e objetivos dos programas de saúde. Ao avaliar se existe liberação de leitos ou diminuição de casos, o médico concretiza que seus feitos estão cooperando para um melhor controle de casos.
Por outro lado, fica claro que fazer a atualização de cada sistema de forma manual não é a melhor opção, pois toma muito tempo dos profissionais de saúde. Por isso, uma boa saída é implementar a automatização. A Feegow preparou um ebook sobre Automatizar Clínicas para que você consiga otimizar sua rotina, seguir a legislação e ainda melhorar a gestão do seu negócio. Se você deseja ter todos esses benefícios no seu dia a dia, baixe o material gratuitamente e comece a aplicar nossas dicas!
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Os SiS precisam ser estruturas sólidas, porém simples, acessíveis e com alta potência de armazenamento de dados. Eles devem ter um processamento, organização e gestão eficiente, para facilitar a tomada de decisão dos profissionais de saúde.
Os dados disponíveis nos Sistemas de Informação de Saúde podem variar. Mas, em geral, é possível encontrar o histórico de pacientes, resultado de exames, alertas do Ministério da Saúde, interações medicamentosas e dados epidemiológicos.
Sim. Os Sistemas de Informação de Saúde podem ser integrados a diferentes programas, possibilitando assim a fácil visualização e compartilhamento de dados. A integração pode ocorrer por meio do formato ponto a ponto ou via plataforma de interoperabilidade.