O registro médico eletrônico é uma das principais tendências no aperfeiçoamento dos atendimentos nas instituições de saúde.
Podemos comprovar sua importância pelo esforço do Conselho Federal de Medicina (CFM) junto à Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) no estímulo à eliminação dos prontuários em papel.
Para isso, estas entidades criaram uma série de normas e padrões para que o registro médico eletrônico seja válido.
Neste post, você encontrará a definição dessa ferramenta e os seus benefícios para o setor da saúde. Continue a leitura e descubra!
É a versão digital do registro médico de um paciente no qual a instituição armazena as informações sobre sua saúde.
Cada vez que o paciente consulta em uma clínica ou consultório, o médico coleta informações sobre sua condição atual.
Com isso, o paciente vai construindo um histórico clínico junto à instituição, ou seja, quais doenças ocorreram em um determinado período, exames e tratamentos.
Em geral, o registro médico eletrônico contém as seguintes informações do paciente:
Todos estes dados ficam armazenados em um software médico, para acessá-lo, o profissional necessita realizar o acesso a partir de um login e senha.
Dessa forma, isso garante que apenas pessoas autorizadas tenham acesso às informações clínicas do paciente.
As duas principais razões para investir em registro médico eletrônico são a praticidade e a segurança da ferramenta.
Uma das grandes dificuldades dos médicos é a quantidade de tempo gasto em processos administrativos e burocráticos.
Neste sentido, o registro médico eletrônico oferece agilidade nesses processos. Isso porque, tanto a busca pelos prontuários dos pacientes é mais rápida como o preenchimento das informações.
A questão da segurança se refere à prevenção contra extravios, a garantia do sigilo dos documentos e a legibilidade das informações.
Afinal, quando você armazena documentos em papel é necessário uma preocupação extra com sua conservação.
Isso porque, o Conselho Federal de Medicina (CFM) exige que os prontuários fiquem armazenados por no mínimo 20 anos.
Imagine o quanto de documentos você necessitará arquivar ao longo de sua carreira médica caso você não utilize um sistema informatizado.
Por fim, a questão da legibilidade se refere a um problema muito comum entre os médicos que é a caligrafia.
Devido à jornada de trabalho extenuante da profissão e à rotina corrida de várias consultas na sequência, muitos profissionais não conseguem escrever de forma legível.
Assim, a integridade dos dados ficam comprometidos e podem levar a erros na interpretação dos formulários.
Já uma ferramenta digital elimina completamente este problema. Isto ajuda, inclusive, nas ocasiões em que o médico precisa pedir uma segunda opinião sobre um diagnóstico.
O registro médico eletrônico se refere às informações clínicas de uma mesma clínica ou consultório.
Trata-se, portanto, da versão digital do prontuário médico do paciente que registra também dados sobre pagamentos, planos de saúde e convênios.
Já o registro eletrônico de saúde possui um volume maior de dados sobre a saúde do paciente, pois eles são colhidos em diferentes instituições de saúde.
Por isso, ele é uma iniciativa de integração de dados, pois diferentes profissionais da Saúde têm acesso a estas informações.
O registro eletrônico de saúde no Brasil está em pleno desenvolvimento pelo DATASUS no projeto Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).
O objetivo é possibilitar a troca de dados médicos entre os diversos pontos do Sistema de Atenção à Saúde, tanto no setor público como no privado.
O projeto conta com o amparo de diversos órgãos para garantir sua viabilidade e segurança, tais como o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o IBGE, entre outros.
Em 2017, o Ministério da Saúde publicou a Resolução nº 33 em que estabelece os documentos que compõem o registro de saúde:
A resolução ainda traz modelos para padronizar estes dois documentos, facilitando a comunicação entre os diferentes prestadores de serviços em saúde.
Existem dois tipos de registro médico eletrônico, porém eles não são diferentes em termos de funcionalidade.
A diferença é o modo de hospedagem do sistema: o primeiro tipo é baseado em um servidor interno da instituição e o segundo em um servidor externo.
Confira a seguir as características de cada um:
Este tipo de sistema necessita de instalação em um computador especial da instituição. Isto é, em um servidor interno.
Ele é mais limitado, pois os profissionais precisam estar nas dependências da empresa para acessá-lo.
Neste caso, a empresa contrata um provedor externo que armazena os dados em seus servidores.
Desse modo, não é preciso instalar o software na empresa, pois o acesso é pela internet. Basta que os profissionais tenham acesso por meio de login e senha.
Logo, este tipo de registro médico é mais versátil, porque ele pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo que tenha conexão com a internet.
Ajuda principalmente na gestão das informações sobre a saúde dos pacientes, mantendo-as organizadas e facilmente acessíveis.
O registro médico eletrônico conta com soluções como a assinatura digital que torna desnecessário a utilização do papel.
Isso porque, ela concede aos documentos digitais a mesma validade dos documentos assinados manualmente.
Este, inclusive, é um dos principais requisitos para a certificação dos softwares médicos, conforme determina o convênio SBIS-CFM.
Assim, os prestadores de serviço em saúde podem trabalhar de modo totalmente informatizado.
O que agiliza os atendimentos e promove a integração entre os vários departamentos, bem como entre as instituições.
Sendo assim, quando o paciente passa pelas diferentes etapas de atendimento, os profissionais já possuem todas as informações para dar continuidade em sua jornada.
Como resultado, seu atendimento será mais ágil e o início do tratamento ou procedimentos acontecerá mais cedo.
Outro ponto importante, é que o registro médico eletrônico preserva completamente o histórico clínico do paciente ao longo dos atendimentos.
Portanto, os médicos realizam diagnósticos mais precisos, pois contam com informações mais detalhadas do que seria possível apenas com a anamnese.
A tecnologia promove uma série de benefícios para pacientes, profissionais e instituições de saúde. Confira na sequência, as principais delas:
Com uma solução digital, o registro das informações é mais prático e demanda um esforço menor dos médicos.
Isto agiliza significativamente os processos burocráticos do atendimento, logo os profissionais conseguem dedicar mais tempo e atenção ao paciente.
Assim, a qualidade do atendimento se eleva, melhorando a satisfação dos pacientes.
Os programas que suportam o registro médico eletrônico são regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Eles precisam observar uma série de requisitos técnicos de proteção de dados, conforme especifica o Manual de Certificação do SBIS.
Dessa maneira, a segurança digital da ferramenta mantém os dados dos pacientes seguros contra fraudes e ataques de hackers.
O registro médico eletrônico elimina a necessidade das empresas de saúde gastarem na compra de papel.
Além disso, outros materiais também se tornam dispensáveis, como pastas, fichários e móveis para o arquivo de documentos.
Tudo isso representa uma economia significativa para as empresas, além de ser mais ecológico.
A busca pelas informações do paciente é mais prática com esta solução. Basta utilizar o mecanismo de busca do software para encontrar o prontuário em poucos instantes.
Este aspecto faz muita diferença, principalmente nos casos de emergência. Já que os médicos precisam de informações importantes como alergias a medicamentos, tipo sanguíneo, etc.
A modernização e o avanço dos serviços de saúde passa pela digitalização dos processos de atendimento.
Afinal, os prontuários de papel possuem muitas limitações que são superadas pela tecnologia.
Contudo, existem outros aspectos que a tecnologia consegue aperfeiçoar no setor da Saúde. Um dos principais é a gestão em Saúde. Por isso, para descobrir como ela torna a rotina das clínicas e consultórios mais produtiva, baixe o nosso e-book sobre automatização de clínicas e potencialize os resultados da sua empresa!
É a versão digital do registro médico do paciente em que clínicas, consultórios e hospitais armazenam as informações sobre a saúde do paciente coletadas durante os atendimentos.
Ajuda na gestão das informações sobre a saúde dos pacientes e melhora a qualidade dos diagnósticos, pois mantém um histórico clínico mais detalhado.
Possibilita que o médico dedique mais tempo ao paciente; possui a garantia da segurança dos dados; reduz os custos das instituições de saúde na compra de papel; facilidade no acesso do histórico clínico do paciente.