24 Novembro 2021

Como o registro médico eletrônico ajuda a área da Saúde?

O registro médico eletrônico é uma das principais tendências no aperfeiçoamento dos atendimentos nas instituições de saúde.


Podemos comprovar sua importância pelo esforço do Conselho Federal de Medicina (CFM) junto à Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) no estímulo à eliminação dos prontuários em papel.


Para isso, estas entidades criaram uma série de normas e padrões para que o registro médico eletrônico seja válido.


Neste post, você encontrará a definição dessa ferramenta e os seus benefícios para o setor da saúde. Continue a leitura e descubra! 


O que é registro médico eletrônico? 


É a versão digital do registro médico de um paciente no qual a instituição armazena as informações sobre sua saúde.


Cada vez que o paciente consulta em uma clínica ou consultório, o médico coleta informações sobre sua condição atual.


Com isso, o paciente vai construindo um histórico clínico junto à instituição, ou seja, quais doenças ocorreram em um determinado período, exames e tratamentos.  


Em geral, o registro médico eletrônico contém as seguintes informações do paciente:


  • Peso;
  • Altura;
  • Tipo sanguíneo;
  • Alergias;
  • Histórico familiar;
  • Histórico de patologias;
  • Tratamentos anteriores.


Todos estes dados ficam armazenados em um software médico, para acessá-lo, o profissional necessita realizar o acesso a partir de um login e senha.


Dessa forma, isso garante que apenas pessoas autorizadas tenham acesso às informações clínicas do paciente.


Por que investir em registro médico eletrônico? 


As duas principais razões para investir em registro médico eletrônico são a praticidade e a segurança da ferramenta.


Uma das grandes dificuldades dos médicos é a quantidade de tempo gasto em processos administrativos e burocráticos.


Neste sentido, o registro médico eletrônico oferece agilidade nesses processos. Isso porque, tanto a busca pelos prontuários dos pacientes é mais rápida como o preenchimento das informações.


A questão da segurança se refere à prevenção contra extravios, a garantia do sigilo dos documentos e a legibilidade das informações.


Afinal, quando você armazena documentos em papel é necessário uma preocupação extra com sua conservação. 


Isso porque, o Conselho Federal de Medicina (CFM) exige que os prontuários fiquem armazenados por no mínimo 20 anos.


Imagine o quanto de documentos você necessitará arquivar ao longo de sua carreira médica caso você não utilize um sistema informatizado.


Por fim, a questão da legibilidade se refere a um problema muito comum entre os médicos que é a caligrafia.


Devido à jornada de trabalho extenuante da profissão e à rotina corrida de várias consultas na sequência, muitos profissionais não conseguem escrever de forma legível.


Assim, a integridade dos dados ficam comprometidos e podem levar a erros na interpretação dos formulários.


Já uma ferramenta digital elimina completamente este problema. Isto ajuda, inclusive, nas ocasiões em que o médico precisa pedir uma segunda opinião sobre um diagnóstico.


Qual é a diferença entre registro médico eletrônico e de saúde? 


O registro médico eletrônico se refere às informações clínicas de uma mesma clínica ou consultório.


Trata-se, portanto, da versão digital do prontuário médico do paciente que registra também dados sobre pagamentos, planos de saúde e convênios.


Já o registro eletrônico de saúde possui um volume maior de dados sobre a saúde do paciente, pois eles são colhidos em diferentes instituições de saúde.


Por isso, ele é uma iniciativa de integração de dados, pois diferentes profissionais da Saúde têm acesso a estas informações.


O registro eletrônico de saúde no Brasil está em pleno desenvolvimento pelo DATASUS no projeto Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). 


O objetivo é possibilitar a troca de dados médicos entre os diversos pontos do Sistema de Atenção à Saúde, tanto no setor público como no privado.


O projeto conta com o amparo de diversos órgãos para garantir sua viabilidade e segurança, tais como o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o IBGE, entre outros.


O que diz a resolução?


Em 2017, o Ministério da Saúde publicou a Resolução nº 33 em que estabelece os documentos que compõem o registro de saúde:


  • Sumário de Alta: é o relato clínico que descreve as intervenções que o paciente realizou, as instruções para os cuidados pós-alta e o estado de saúde do paciente após o período de internação em estabelecimentos de saúde;
  • Registro de Atendimento Clínico: o registro de dados essenciais das consultas que o paciente realizou tanto na atenção básica, como na especializada ou domiciliar.


A resolução ainda traz modelos para padronizar estes dois documentos, facilitando a comunicação entre os diferentes prestadores de serviços em saúde.


Tipos de registro médico eletrônico 


Existem dois tipos de registro médico eletrônico, porém eles não são diferentes em termos de funcionalidade.


A diferença é o modo de hospedagem do sistema: o primeiro tipo é baseado em um servidor interno da instituição e o segundo em um servidor externo. 


Confira a seguir as características de cada um:


Registro médico eletrônico com servidor


Este tipo de sistema necessita de instalação em um computador especial da instituição. Isto é, em um servidor interno.


Ele é mais limitado, pois os profissionais precisam estar nas dependências da empresa para acessá-lo.


Registro médico eletrônico Web


Neste caso, a empresa contrata um provedor externo que armazena os dados em seus servidores.


Desse modo, não é preciso instalar o software na empresa, pois o acesso é pela internet. Basta que os profissionais tenham acesso por meio de login e senha.


Logo, este tipo de registro médico é mais versátil, porque ele pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo que tenha conexão com a internet.


Como o registro médico eletrônico ajuda a Saúde? 


Ajuda principalmente na gestão das informações sobre a saúde dos pacientes, mantendo-as organizadas e facilmente acessíveis.


O registro médico eletrônico conta com soluções como a assinatura digital que torna desnecessário a utilização do papel.


Isso porque, ela concede aos documentos digitais a mesma validade dos documentos assinados manualmente.


Este, inclusive, é um dos principais requisitos para a certificação dos softwares médicos, conforme determina o convênio SBIS-CFM.


Assim, os prestadores de serviço em saúde podem trabalhar de modo totalmente informatizado.


O que agiliza os atendimentos e promove a integração entre os vários departamentos, bem como entre as instituições.


Sendo assim, quando o paciente passa pelas diferentes etapas de atendimento, os profissionais já possuem todas as informações para dar continuidade em sua jornada.


Como resultado, seu atendimento será mais ágil e o início do tratamento ou procedimentos acontecerá mais cedo.


Outro ponto importante, é que o registro médico eletrônico preserva completamente o histórico clínico do paciente ao longo dos atendimentos.


Portanto, os médicos realizam diagnósticos mais precisos, pois contam com informações mais detalhadas do que seria possível apenas com a anamnese.


Quais são os benefícios do registro médico eletrônico? 


A tecnologia promove uma série de benefícios para pacientes, profissionais e instituições de saúde. Confira na sequência, as principais delas:


Mais tempo dedicado ao paciente


Com uma solução digital, o registro das informações é mais prático e demanda um esforço menor dos médicos.


Isto agiliza significativamente os processos burocráticos do atendimento, logo os profissionais conseguem dedicar mais tempo e atenção ao paciente.


Assim, a qualidade do atendimento se eleva, melhorando a satisfação dos pacientes.


Segurança dos dados


Os programas que suportam o registro médico eletrônico são regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). 


Eles precisam observar uma série de requisitos técnicos de proteção de dados, conforme especifica o Manual de Certificação do SBIS.


Dessa maneira, a segurança digital da ferramenta mantém os dados dos pacientes seguros contra fraudes e ataques de hackers.


Redução de custos


O registro médico eletrônico elimina a necessidade das empresas de saúde gastarem na compra de papel.


Além disso, outros materiais também se tornam dispensáveis, como pastas, fichários e móveis para o arquivo de documentos.


Tudo isso representa uma economia significativa para as empresas, além de ser mais ecológico.


Facilidade no acesso


A busca pelas informações do paciente é mais prática com esta solução. Basta utilizar o mecanismo de busca do software para encontrar o prontuário em poucos instantes.


Este aspecto faz muita diferença, principalmente nos casos de emergência. Já que os médicos precisam de informações importantes como alergias a medicamentos, tipo sanguíneo, etc.


A modernização e o avanço dos serviços de saúde passa pela digitalização dos processos de atendimento.


Afinal, os prontuários de papel possuem muitas limitações que são superadas pela tecnologia.


Contudo, existem outros aspectos que a tecnologia consegue aperfeiçoar no setor da Saúde. Um dos principais é a gestão em Saúde. Por isso, para descobrir como ela torna a rotina das clínicas e consultórios mais produtiva, baixe o nosso e-book sobre automatização de clínicas e potencialize os resultados da sua empresa!


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Perguntas frequentes:

O que é registro médico eletrônico?

É a versão digital do registro médico do paciente em que clínicas, consultórios e hospitais armazenam as informações sobre a saúde do paciente coletadas durante os atendimentos.

Como o registro médico eletrônico ajuda a Saúde?

Ajuda na gestão das informações sobre a saúde dos pacientes e melhora a qualidade dos diagnósticos, pois mantém um histórico clínico mais detalhado.

Quais são os benefícios do registro médico eletrônico?

Possibilita que o médico dedique mais tempo ao paciente; possui a garantia da segurança dos dados; reduz os custos das instituições de saúde na compra de papel; facilidade no acesso do histórico clínico do paciente.