A prescrição médica é uma atividade que faz parte da rotina do médico em consultório, isso já se sabe. Descubra aqui quais são os itens que não podem faltar na sua receita.
Já é médico há algum tempo, mas às vezes tem dúvidas para emitir uma prescrição médica? Vou te contar um segredo: você não está sozinho!
Médicos recém-formados, residentes e até profissionais de saúde mais experientes podem ter incertezas na hora de prescrever um medicamento para o paciente.
Por isso, neste post, você encontra um passo a passo em detalhes para não passar sufoco na hora de emitir as suas receitas!
Continue a leitura e não perca mais nenhum detalhe da sua prescrição!
O que é prescrição médica?
Acima de tudo, a prescrição médica é um documento com orientações básicas de uso de medicamentos entregue ao paciente em consultório, que faz parte da rotina de cuidados de saúde.
Nesse contexto, após realizar as perguntas e colocá-las na anamnese do paciente e verificar os resultados de exames realizados, inicia-se a busca por medicamentos que possam aliviar o sofrimento do paciente.
Lembre-se de que a assertividade e clareza do documento é o que vai garantir o sucesso no tratamento do paciente. Essa é uma etapa importantíssima para a relação médico-paciente.
Além disso, é responsabilidade do médico informar e orientar o paciente sobre a forma de uso correta da medicação para evitar possíveis complicações e erros de uso.
Por isso, você vai precisar fazer do jeito certo!
Então, continue a leitura e saiba exatamente o que não pode faltar na sua prescrição médica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define seis etapas para o processo mais adequado de uma prescrição medicamentosa. São eles:
Esse é o caminho para a prescrição médica perfeita!
Desde já, são muitas etapas e, com tanta teoria, é normal sentir a necessidade de uma ajuda no momento de colocar em prática.
Bem como, para isso, você pode contar com um software de prescrição eletrônica. Afinal, a digitalização veio para ficar!
É do senso comum que uma receita correta e completa precisa dos seguintes elementos, de acordo com o Ministério da Saúde (MS):
Aqueles que não necessariamente precisam de uma receita médica para compra, mas indica-se que sejam prescritos por um profissional. Utilizado para medicamentos anódinos, conhecidos como analgésicos.
Usamos o receituário de controle especial para a prescrição de medicamentos de tarja vermelha e preta. São medicamentos que contém substâncias sujeitas a controle especial, como antirretrovirais, antibióticos, imunossupressores e anti depressivos.
Segundo o Manual de Orientações básicas para prescrição médica (2019), esse receituário é padronizado na cor azul. Todavia, é muito utilizado em prescrições de medicamentos que contenham substâncias psicotrópicas.
Para medicamentos extremamente controlados é utilizado o receituário na cor amarela. Ou seja, cada receituário desse tipo só pode conter um medicamento controlado.
Na 2ª edição do Manual de Orientações básicas para prescrição médica, esses estão nas listas “A1”, “A2” (entorpecentes) e “A3” (psicotrópicos).
Um ponto interessante que vale mencionar aqui é a não obrigatoriedade do uso do carimbo. Sobretudo, essa ferramenta é usada com o objetivo de otimizar o seu tempo de trabalho.
Você pode, inclusive, entregar a receita para o seu paciente sem o carimbo. O elemento indispensável é, na verdade, a assinatura do médico e o registro no CRM.
Mas, se optar por usar o carimbo, é importante conter:
Então, para se aprofundar mais no uso correto do carimbo, acesse o Manual de orientações básicas para prescrição médica do Conselho Federal de Medicina (CFM).
É importante conhecer os principais erros na criação da prescrição para evitá-los. Confira a seguir quais são eles:
Além dos erros na confecção da prescrição, existem as categorias de falhas que se referem às questões da técnica médica. Confira algumas delas:
Os erros de prescrição médica podem causar danos sérios ao paciente, principalmente pelo uso inapropriado dos medicamentos.
Ou seja, tomar uma dosagem maior do que deveria ou ainda utilizar o medicamento errado. Em alguns casos, um erro como esse pode causar até mesmo a morte do paciente.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a Classificação dos Medicamentos quanto aos Aspectos Relacionados à Inovação são:
São medicamentos registrados como inovação junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
Quando um medicamento de referência é produzido, a indústria farmacêutica, responsável pela produção do produto, providencia uma “proteção patentária”. Isso impede, por determinado tempo, que outras empresas “copiem” esse medicamento inovador.
Esses medicamentos são produzidos quando acaba o período de “proteção patentária”, além de outros direitos de exclusividade. Entretanto, para que a população utilize esse medicamento é necessário, antes, passar por um controle de qualidade.
Ou seja, é preciso comprovar a sua eficácia e qualidade.
Aliás, os medicamentos genéricos funcionam no nosso corpo da mesma forma que os medicamentos de referência. Nesse contexto, na maioria dos casos, o farmacêutico pode sugerir a troca ao paciente.
Esses medicamentos contêm o mesmo ou os mesmos princípios ativos, concentração e forma farmacêutica de medicamentos de referência.
Em suma, a diferença se dá, então, no prazo de validade, que costuma ser bem menor, embalagem e rotulagem, precisando sempre da identificação pelo nome comercial ou marca.
Antes de mais nada, todos os medicamentos precisam passar pelo controle de qualidade da ANVISA, que é responsável por certificar e distribuir todos os medicamentos em solo brasileiro.
São medicamentos que não precisam de receita médica, isto é, conhecidos também como Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP), podem ser adquiridos a qualquer momento, por qualquer pessoa.
Todavia, não se esqueça de orientar os seus pacientes sobre o uso descontrolado de medicações, pois, mesmo que sejam vendidos livremente, podem causar efeitos colaterais.
Em síntese, a tarja amarela serve para destacar os fármacos genéricos dos similares e de referência. A identificação vem ainda acompanhada por um “G” e as palavras “medicamento genérico”.
Segundo a ANVISA, a tarja vermelha assinala que determinados medicamentos só podem ser vendidos a pacientes que apresentem a receita médica no ato da compra.
Esses medicamentos são divididos em duas subcategorias:
Dessa forma, para os que não precisam da entrega da receita, essa serve apenas para autorizar a compra do produto. Agora, quando, na caixa, está escrito “venda sob prescrição médica”, o paciente precisará deixar uma das vias na farmácia.
Os medicamentos que recebem a tarja preta precisam, de certa forma, de maior controle e cuidado, pois são medicamentos que trazem riscos à saúde do paciente.
Esses medicamentos contêm substâncias que afetam o Sistema Nervoso Central e carregam consigo muitos efeitos colaterais, como também reações adversas.
Sendo, então, indicados somente àqueles que buscam tratamento para causas mais sérias, como a depressão.
Desde que o mundo é mundo, acreditamos que a letra do médico deve ser difícil de ler, não é mesmo? Quando, na verdade, esse é um dos maiores mitos que circulam na área da saúde.
Uma pesquisa feita pela Revista Abril responde à pergunta que a maioria das pessoas já deve ter feito: por que os médicos têm a letra tão feia? Esse estudo revela que 10% dos profissionais de saúde escrevem garranchos no lugar de letras.
Nesse contexto, de acordo com o Código de Ética Médica, é vedado ao médico:
“Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição.”.
Entregar um documento legível ao paciente é obrigatório por lei (lei Federal Nº 5.991), desde 1973.
Sendo assim, em pleno 2021, não tem como ainda ter gente acreditando que letra de médico deve ser ilegível e difícil de ler!
Sim, parece óbvio, só que, ainda assim, um dos erros corriqueiros em prescrições médicas é a ausência da dosagem na receita.
Imagine que o seu paciente chega na farmácia para comprar um antibiótico sem saber qual a dosagem correta.
A ausência da dosagem na receita do paciente impede que ele compre o remédio e inicie o tratamento em tempo hábil.
Viu só o tamanho do problema?
Isso pode gerar um transtorno imenso para o seu paciente, já que a falta de informações veta a venda de qualquer medicamento.
Assim, ele não consegue comprar, muito menos iniciar o tratamento no tempo adequado.
A dosagem é importante, entretanto, junto a ela é necessário destacar o tempo de duração do tratamento.
Pense comigo: o seu paciente não deve, nunca, sair do seu consultório com dúvidas, mas ele nem sempre irá perguntar o que realmente está escrito na receita, para isso existe o farmacêutico.
Pouco acesso à informação pode prejudicar o tratamento do seu paciente. Sem isso, o paciente pode tomar o medicamento por mais tempo do que o necessário, ou até mesmo não concluir o tratamento da maneira correta.
Por isso, pensando em driblar esses obstáculos é necessário detalhar tudo na receita. Senão, em todas as peças desse quebra-cabeça o seu paciente sairá prejudicado!
Antes de prosseguirmos, vale lembrar que existem três tipos de via de administração: oral, sublingual e parenteral.
Assim, com essa informação em mente, vamos aos fatos: a administração de medicamentos por via oral é a mais comum e, por isso, sempre associamos o uso do fármaco a essa forma de administração.
Mas, como diz o ditado popular: nem sempre o certo é o certo. Quando cuidamos de vidas, não dá para levar as coisas na base do “achismo”, concorda?
Desse modo, em caso de dúvidas, você pode consultar a bula do medicamento. Um software médico, como o Feegow Clinic, traz o bulário de cada medicamento cadastrado.
Sendo assim, você pode consultar a posologia e não errar na hora de prescrever um receituário para seus pacientes.
A posologia é a forma correta de uso dos medicamentos. Isto é, informa a via de administração (oral, sublingual ou parenteral) e por quanto tempo o paciente fará uso do remédio.
Então, veja aqui um exemplo de posologia: Paracetamol 100mg/ml, via oral, tomar 20 gotas de 8 em 8 horas por três dias.
Dessa forma, a posologia pode variar de função de acordo com:
A posologia deve, portanto, ser apresentada de forma clara tanto para o paciente quanto para o farmacêutico que fará a dispensação do medicamento.
A prescrição médica eletrônica é mais prática que o método manual, pois ela é realizada em um software que permite cadastrar modelos de receita.
Com eles o médico só precisa preencher os campos pré configurados para fazer a prescrição.
Além disso, com os medicamentos já cadastrados no sistema, basta um clique para inseri-los na receita. Não é preciso nem escrever o nome dos remédios.
Sabemos que um dos grandes problemas das receitas médicas está relacionado à caligrafia.
Logo, com a prescrição eletrônica, este problema é completamente eliminado. Afinal, as receitas são impressas ou enviadas digitalmente para o smartphone do paciente.
Com a prescrição médica eletrônica, o médico consegue visualizar melhor as informações que devem constar no documento.
Desse modo, a revisão é mais fácil e se houver algum dado a ser alterado, não será preciso gastar mais uma folha de receita para corrigir.
Entretanto, outro fator que contribui para a assertividade da prescrição eletrônica são as automatizações da ferramenta.
Isto é, as fórmulas e modelos de medicamentos, o preenchimento automático do número do CRM do profissional e a data.
A integração da prescrição do eletrônica com o prontuário eletrônico do paciente é uma grande vantagem, pois todos os medicamentos receitados ficam automaticamente armazenados.
Assim, o médico acompanha todo o processo de tratamento do paciente pelo software médico. Isso evita que as informações se percam por causa de extravio e erros no arquivamento.
Além disso, ao fazer a prescrição, o profissional consegue ver pelo prontuário eletrônico se o paciente possui alguma alergia aos medicamentos.
Portanto, com a possibilidade de enviar a prescrição diretamente para um dispositivo móvel do paciente, a clínica também passa a consumir menos papel.
Como foi dito anteriormente, todos esses itens indispensáveis para uma prescrição médica podem ser automatizados com o uso da tecnologia.
Acima de tudo, um software médico, como o Feegow Clinic, torna o atendimento médico em consultório mais ágil e prático com a prescrição eletrônica.
No caso do Feegow, a clínica ou consultório ainda conta com mais segurança, já que o sistema, em sua versão 8.5, tem a Certificação SBIS 2021 v5.2 com o nível de segurança mais alto, o NGS2, e Estágio de Maturidade 1.
Nesse sentido, você pode continuar seus atendimentos a distância com a prescrição digital, que tem validade jurídica e traz muito mais praticidade para o seu dia a dia.
Assim, garante não só a segurança do seu paciente, como também assegura o tratamento correto, pois todas as informações estão presentes na receita.
Entretanto, para saber em detalhes que tipo de tecnologias podem ser aplicadas no seu dia a dia, baixe gratuitamente o nosso e-book: dicas para automatizar a sua clínica!
Preencha o form e comece a usar agora mesmo.
O nome do profissional e o seu registro junto ao CRM de sua região devem estar logo no cabeçalho da receita.
O primeiro passo para preencher corretamente uma prescrição é a letra legível. Além disso, as orientações devem ser feitas de forma clara e concisa, para que não haja dúvidas da parte do paciente.
A posologia é indispensável porque auxilia o paciente a entender como fazer o uso do medicamento corretamente, como horário, via de administração, entre outros.