Uma grande dificuldade da administração e gestão de clínicas é controlar e verificar convênios e fornecedores, principalmente para integrar com o financeiro. Porém, saiba que com as operadoras de saúde você consegue aumentar seus resultados.
Muitas dúvidas podem surgir sobre como isso é possível e de que forma utilizá-las para melhorar a performance no seu atendimento. E a resposta está na otimização da gestão, para que assim você possa reduzir gastos, melhorar o atendimento e atrair novos clientes.
Descubra mais sobre esse assunto e como fazer uma gestão eficiente nos próximos tópicos. Ótima leitura!
Crise financeira, desemprego, e saúde pública deteriorada. Este é o cenário que alterou os rumos da saúde privada no Brasil.
Foi neste contexto que as clínicas populares passaram por um boom e se firmaram no mercado de assistência médica. E hoje, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Brasil já possui mais de 900 empresas prestadoras desse tipo de serviço.
O fato, que é ótimo para democratização do acesso à saúde, acabou também sendo benéfico para a concorrência de forma geral, já que faz com que as operadoras de plano de saúde busquem a melhora do seu serviço para não perder espaço no mercado.
Para que o mercado não se encontrasse em desconformidade, foi necessário instaurar uma legislação para regulamentar esse setor. Sendo assim, a Lei nº 9.656 foi criada para defender a conduta das empresas sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde.
Nela, as operadoras de saúde são classificadas como pessoas jurídicas e privadas que operam esses serviços. Todavia, a Lei n° 10.185 trouxe uma restrição, onde essas seguradoras da saúde poderiam seguir atuando apenas nessa área.
E com isso, foram formadas oito modalidades de operadoras, das quais estão vinculadas o Ministério da Saúde.
Administradora | |
São as prestadoras de serviço para pessoas jurídicas que contratam o plano coletivo como estipulante, ou seja, assinam o contrato para beneficiar terceiros. Ela também pode oferecer planos para associados. | |
Autogestão | |
Empresas, associações, fundações, sindicatos ou entidades de categoria que desenvolvem um plano de saúde próprio, sem fim lucrativo, do qual visa prestar assistência aos colaboradores e ex-funcionários, podendo até gerar dependentes familiares até o quarto grau consanguíneo. | |
Cooperativa | |
Médica | Odontológica |
São sociedades sem fins lucrativos formadas por médicos, do qual oferecem serviços estabelecidos na Lei da Política Nacional de Cooperativismo. | São sociedades sem fins lucrativos formadas por odontologistas, do qual oferecem serviços estabelecidos na Lei da Política Nacional de Cooperativismo. |
Grupo | |
Médico | Odontológico |
São empresas ou entidades que comercializam seus planos de saúde médico tanto para pessoas jurídicas como físicas. Elas podem possuir uma estrutura independente ou então terceirizar os serviços. | São empresas ou entidades que comercializam seus planos de saúde odontológico tanto para pessoas jurídicas como físicas. Elas podem possuir uma estrutura independente ou então terceirizar os serviços. |
Seguradora Especializada em Saúde | |
Por não possuir rede própria, essa operadora integra prestadores de serviço em seu sistema, pagando-os em nome dos clientes por cada atendimento feito. | |
Filantropia | |
Entidades sem fins lucrativos, certificadas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), e que promovem planos privados de assistência à saúde. |
Para realmente conseguir êxito, a gestão eficiente de uma operadora de saúde precisa de concentração redobrada nos seguintes itens:
Deixar de lado procedimentos e acompanhamento preventivos da saúde do paciente nunca é uma boa ideia para nenhum dos envolvidos: operadora, cooperado e beneficiário.
Isto porque os tratamentos que visam a prevenção diminuem riscos de doenças graves nos pacientes e ajudam a diminuir custos para operadoras de plano de saúde.
Uma operadora de saúde tem 1001 itens para verificar em seu administrativo.
São muitos cooperados, milhares de beneficiários, gerenciamento financeiro, relacionamento com o cliente, e por aí vai.
E é de extrema importância ter tudo isso sob controle. Essa organização pode ganhar ares de perfeição com uma sistematização dos processos.
Esta ordenação ajudaria, por exemplo, no cadastro e credenciamento de médicos, atendimento nos postos de assistência, aumento no número da carteira de clientes, evolução da receita, crescimento do faturamento e, no final de tudo, na melhora dos resultados financeiros.
Neste caminho da organização gerencial, é preciso se atentar aos contratos de planos com beneficiários e cooperados.
Ter os planos individuais, familiares e coletivos empresariais sistematizados com os detalhes daquilo que eles oferecem e classificar os cadastrados em cada um ajuda a evitar possíveis falhas, o que pode representar aprimoramento no atendimento, além de reduzir custos.
Um fato importante é que existem muitas reclamações acerca de planos de saúde.
Em estudo divulgado pelo governo brasileiro em 2015, dados mostram que naquele ano mais de 508 mil reclamações tinham como pontos principais os problemas com agendamento, rede credenciada, autorização do plano, falha na cobertura, entre outros.
Para alcançar o patamar ideal de assistência e acolhimento é necessário ter cuidado com esses pontos e, principalmente, dedicação para otimizar os processos a fim de aperfeiçoá-los.
O tópico anterior nos faz lembrar que atender ao modelo padrão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve ser sempre uma das prioridades das operadoras de plano de saúde.
Existem exigências da instituição que possuem obrigatoriedade, o não cumprimento das mesmas sujeita as operadoras de plano de saúde a possíveis multas e/ou suspensões.
A ANS realiza, inclusive, uma avaliação de tributos e padronização de índices do setor, o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), anualmente.
É através do IDSS que a agência federal fiscaliza a qualidade dos serviços prestados e o cumprimento ou não das regulamentações.
São muitas informações! O risco de perder dados, de cruzamento errado de elementos deve ser mínimo. Neste sentido, um sistema de gestão deve possuir recursos que permitam alinhamento e base cadastral de clientes com sistema da operadora, suporte ao diagnóstico, informações integradas, segurança e confiabilidade dos dados.
Por falar em sistemas em gerenciamento médico, chegamos a um tema primordial.
Os softwares de gestão são fundamentais para gerir muitos processos e detalhes, no caso das operadoras de plano de saúde não é diferente.
O software ideal deve, prioritariamente, dispor de recursos que auxiliem o administrador de uma operadora de saúde a cuidar de todos os itens citados nos tópicos anteriores.
É preciso também ir além, possuindo:
Todos os pontos abordados até aqui são aqueles com os quais a atenção deve ser redobrada, mas ainda há outros assuntos a serem trabalhados para uma gestão eficiente, que garante boa performance e desenvolvimento, além da garantia de bom atendimento ao fator principal de toda essa equação, o paciente.
E uma forma de conquistar tudo isso é implementando recursos de softwares para clínicas e que atendem as demandas de uma gestão em saúde.
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Uma organização com uma sistematização dos processos ajudaria, por exemplo, no cadastro e credenciamento de médicos, atendimento nos postos de assistência, aumento no número da carteira de clientes, evolução da receita, crescimento do faturamento e, no final de tudo, na melhora dos resultados financeiros.
Ter os planos individuais, familiares e coletivos empresariais sistematizados com os detalhes daquilo que eles oferecem e classificar os cadastrados em cada um ajuda a evitar possíveis falhas, o que pode representar aprimoramento no atendimento, além de reduzir custos.
São muitas informações! O risco de perder dados, de cruzamento errado de elementos deve ser mínimo. Neste sentido, um sistema de gestão deve possuir recursos que permitam alinhamento e base cadastral de clientes com sistema da operadora, suporte ao diagnóstico, informações integradas, segurança e confiabilidade dos dados.