As infecções hospitalares são um desafio preocupante que a área de saúde precisa combater constantemente. Segundo artigo publicado pela Agência Brasil, o simples ato de lavar as mãos já ajuda a evitar doenças infecciosas. No entanto, a existência de bactérias superresistentes torna o cenário ainda mais preocupante para as autoridades sanitárias.
Com o propósito de conscientizar os profissionais criaram o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares. Sabemos que em meio a tantas informações, dúvidas ainda podem surgir, por exemplo:
Essas são algumas perguntas que serão respondidas neste artigo, basta continuar a leitura.
Em termos técnicos, a infecção hospitalar é chamada de IRAS (Infecção Relacionada à Assistência à Saúde). Na prática, a IRAS representa qualquer tipo de infecção adquirida após a internação do paciente em uma instituição de saúde.
Existem quatro classificações para essas enfermidades que ocorrem no ambiente hospitalar, são elas:
Segundo os dados da Agência Brasil, a taxa dessas infecções corresponde a 14% das internações em todo o país. E entre os que estão mais propensos a contrair estão: recém-nascidos, idosos, diabéticos ou com baixa imunidade.
Entre os grupos de infecções hospitalares existem aquelas que se desenvolvem com mais frequência. Confira abaixo quais são:
A prevenção e o controle de infecções hospitalares são extremamente importantes para garantir a segurança de todos. Uma das estratégias mais eficazes para evitar que essas doenças acometam pacientes e profissionais da saúde, é conhecer as causas e então eliminá-las.
A seguir, apontamos as principais razões para o surgimento das IRAS:
A higiene inadequada das mãos e superfícies pode facilitar a propagação de microrganismos. Isso vale tanto para a parte dos profissionais de saúde quanto dos pacientes.
O uso incorreto ou excessivo de antibióticos aumenta a possibilidade do desenvolvimento de bactérias resistentes a medicamentos. Essas bactérias se tornam mais difíceis de tratar.
Os pacientes com doenças preexistentes têm mais facilidade de serem acometidos por infecções hospitalares. Entre eles estão os obesos, transplantados, com câncer ou insuficiência renal.
Quando o número de pacientes excede a quantidade de profissionais em atividade, é fácil que as infecções se propaguem. Afinal, apenas uma pessoa cuidando de vários leitos influencia na ineficiência dos protocolos e na má higienização.
Outra causa é uma estrutura hospitalar precária. Esse cenário acontece quando, por exemplo, a instituição de saúde não tem um bom sistema de ventilação, abastecimento de água, limpeza dos ambientes e materiais de higiene (como o álcool em gel nos banheiros e corredores).
Existem algumas medidas práticas e básicas para evitar o surgimento e a transmissão das infecções hospitalares entre os pacientes e os profissionais de saúde.
A seguir, elencamos as principais:
A lavagem frequente e completa das mãos é uma das medidas mais eficazes para prevenir a disseminação de microrganismos. Essa ação é válida para médicos, enfermeiros, pacientes, visitantes e demais indivíduos presentes em contato com o ambiente.
Assim como profissionais da saúde possuem regras e protocolos que devem ser seguidos para a segurança de todos, os visitantes também precisam de orientações adequadas.
É importante incentivá-los a:
Em alguns casos é aconselhável restringir as visitas para pacientes com doenças infecciosas.
As superfícies e equipamentos médicos devem ser regularmente limpos e desinfetados conforme os protocolos específicos vindos das autoridades sanitárias. Para isso, é essencial seguir as normas do Manual de Limpeza, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Administração correta de medicamentos, incluindo o uso apropriado de antibióticos e a adesão às prescrições médicas. Essas medidas ajudam a prevenir o desenvolvimento de bactérias resistentes a medicamentos.
Isolar pacientes infectados com bactérias resistentes ou altamente contagiosas contribui para evitar a propagação para outros pacientes ou profissionais de saúde.
Fornecer treinamento regular e atualizado para as equipes sobre as melhores práticas de prevenção de infecções mantém todos informados e preparados para enfrentar desafios.
Todos os profissionais que atuam em unidades de saúde, sejam hospitais, clínicas ou laboratórios, devem utilizar EPIs.
Essa orientação deve ser reforçada quando estes entram em contato com pacientes diagnosticados com infecções transmissíveis ou na realização de procedimentos que envolvam exposição a fluidos corporais.
Entre os equipamentos essenciais estão as luvas, os aventais e as máscaras.
As ferramentas tecnológicas desenvolvidas para o setor da saúde são verdadeiras aliadas das instituições médicas. Por meio delas, é possível automatizar diversos processos. O resultado é o aumento da segurança, eficiência e qualidade nos cuidados médicos.
Além disso, a utilização de tecnologias ajuda os profissionais a terem mais tempo para se dedicarem aos cuidados com o paciente e ao combate de infecções hospitalares. Entre as vantagens obtidas com as soluções digitais, destacamos:
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São os pacientes imunocomprometidos, idosos, recém-nascidos, bebês prematuros, diabéticos e com doenças crônicas.
Os principais métodos são as campanhas de conscientização pública, material educativo, palestras, parcerias com organizações de saúde, divulgação de estudos e implementação de medidas regulatórias.
Uma infecção hospitalar é adquirida por um paciente durante sua estadia em um ambiente de saúde, como um hospital ou clínica. Já a sepse é uma reação sistêmica do corpo a uma infecção, que pode ocorrer em qualquer lugar do corpo.