Realizar a gestão de risco hospitalar e segurança do doente são aspectos essenciais para promover uma maior qualidade no seu atendimento. Outras vantagens são a economia de tempo e a prevenção de possíveis gargalos no dia a dia.
Portanto, se você é médico ou administrador, seu dever é planejar as demandas da clínica, evitando processos engessados, longos e complexos.
Nos próximos tópicos, veja como é possível garantir a segurança hospitalar e gerenciamento de risco alinhado com suas expectativas e também com as dos pacientes. Boa leitura!
Como você já deve saber, a gestão de risco clínico e segurança do doente está interligada ao estabelecimento de rotinas que cuidam das políticas e condutas da clínica. O objetivo é avaliar riscos à saúde do paciente e possíveis imprevistos nos processos e atendimento.
Ou seja, você implementa sistemas e ações que visam controlar esses riscos, para que assim consiga promover não apenas a segurança do doente, como também prevenir o acontecimento de circunstâncias que poderão acarretar em gargalos operacionais, estratégicos e financeiros.
Esse gerenciamento deve ser feito em todos os locais de saúde, como clínicas, hospitais, operadoras, laboratórios, entre outros. E para praticá-lo, deve-se identificar e classificar os riscos, para depois fazer o planejamento de contenção de danos.
Na etapa de identificação, uma forma de descobrir quais os possíveis problemas existentes é realizar a análise de:
Já na fase de classificação, você pode categorizar de acordo com os riscos nos setores. Por exemplo:
Portanto, é fundamental que o médico ou administrador possa incorporar a gestão de risco em todas essas vertentes. Com isso, é possível manter tanto a estabilidade da clínica quanto à preservação da saúde e da experiência do paciente.
Independente da sua atuação ser na área administrativa ou na linha de frente dos atendimento, é imprescindível que o bem-estar e segurança do doente sejam prioridades. Através do gerenciamento de risco, você consegue protegê-lo de diversos danos, como acidentes hospitalares.
Segundo dados da OMS, 40% das pessoas que passam por tratamento ambulatório sofrem com erros médicos. Além disso, mais de 2,5 milhões falecem anualmente por decorrência de tratamentos médicos que deram errado.
Com isso, é vista a importância de fazer a gestão de riscos com eficiência, para que assim seja possível evitar:
Mas, para conseguir proporcionar a diminuição ou anulação desses danos ao paciente, é preciso que você trabalhe a cultura de gestão na sua clínica, a fim de tornar essa prática uma rotina.
Para isso, é necessário que todos os profissionais que trabalham com você saibam identificar, classificar e notificar um erro. E, caso haja danos graves ou óbitos, eles precisam aprender a registrar a ocorrência no Notivisa (sistema de notificação de eventos da Vigilância Sanitária – Anvisa).
Dessa forma, serão evitadas falhas no dia a dia, sua equipe estará bem preparada e a sua sobrecarga sobre essa responsabilidade será diminuída.
Como explicamos brevemente em tópicos anteriores, a identificação e classificação dos riscos é a primeira etapa para conseguir implementar esse tipo de gerenciamento. Com ela, você terá um mapeamento e diagnóstico da situação atual dos setores, sendo possível o desenvolvimento de soluções para tratar desses casos.
Com a idealização desse plano de contenção, o próximo passo será planejar e executar essas ações de segurança do paciente. Essa conduta também abre espaço para que você institua uma cultura de gestão de riscos na sua clínica.
Essa última etapa é essencial, pois as consequências dessas medidas atingem não apenas os pacientes, como também todos os setores, indo desde o atendimento até a administração. Para facilitar este processo, entregue um guia com o passo a passo a todos os colaboradores. Esse documento pode conter, por exemplo, os seguintes tópicos:
Vale lembrar também que o seu papel será de controlar a gestão, então é indispensável tornar as ações citadas acima um hábito. Para isso, realize um checklist de tarefas relacionadas, a fim de verificar com maior precisão seu planejamento e garantir a assertividade neste processo.
Como você pode ver, há muitos passos para se realizar na gestão de riscos à segurança do doente. Por isso, além de instituir boas práticas na cultura da sua clínica, é necessário garantir um maior controle das ações.
Uma forma de realizar isso é através da implementação de um sistema ou software que promova a gestão automática desses parâmetros. Essa é uma boa prática, pois:
A implementação desse sistema fará com que a sua rotina seja otimizada, além de promover fácil acesso à administração da sua clínica. E o Feegow Clinic possui esse e outros 280 recursos para você conseguir fazer a gestão completa! Para conhecer o software médico número 1# em funcionamento e aproveitar todos os benefícios dele no seu dia a dia, clique aqui e descubra mais sobre o Feegow Clinic!
Preencha o form e comece a usar agora mesmo.
O gerenciamento de risco é a prática de estabelecer ações rotineiras interligadas a política, procedimento e conduta clínica, para que assim haja um plano de contenção de danos.
Realizar uma gestão de risco é fundamental para a prevenção de possíveis ocorrências inesperadas. Promovendo maior segurança ao paciente, evitando processos jurídicos e aumentando a qualidade de atendimento.
O primeiro passo para colocar em prática é a identificação e classificação dos riscos, para que assim você tenha um diagnóstico da situação. Posteriormente, deve-se idealizar, planejar e executar as ações que irão solucionar esses danos. Por último, é importante que essa conduta faça parte da cultura da clínica, elevando assim a qualidade do atendimento.