Como a gestão de risco clínico auxilia a segurança do doente?

Realizar a gestão de risco hospitalar e segurança do doente são aspectos essenciais para promover uma maior qualidade no seu atendimento. Outras vantagens são a economia de tempo e a prevenção de possíveis gargalos no dia a dia.


Portanto, se você é médico ou administrador, seu dever é planejar as demandas da clínica, evitando processos engessados, longos e complexos. 


Nos próximos tópicos, veja como é possível garantir a segurança hospitalar e gerenciamento de risco alinhado com suas expectativas e também com as dos pacientes. Boa leitura!


Gestão de risco clínico e segurança do doente: como funciona?


Como você já deve saber, a gestão de risco clínico e segurança do doente está interligada ao estabelecimento de rotinas que cuidam das políticas e condutas da clínica. O objetivo é avaliar riscos à saúde do paciente e possíveis imprevistos nos processos e atendimento. 


Ou seja, você implementa sistemas e ações que visam controlar esses riscos, para que assim consiga promover não apenas a segurança do doente, como também prevenir o acontecimento de circunstâncias que poderão acarretar em gargalos operacionais, estratégicos e financeiros. 


Esse gerenciamento deve ser feito em todos os locais de saúde, como clínicas, hospitais, operadoras, laboratórios, entre outros. E para praticá-lo, deve-se identificar e classificar os riscos, para depois fazer o planejamento de contenção de danos


Na etapa de identificação, uma forma de descobrir quais os possíveis problemas existentes é realizar a análise de: 


  • Auditorias internas e externas;
  • Resultados de pesquisas de satisfação;
  • Tendências de manifestação do Poder Judiciário;
  • Reclamações de pacientes (online ou presencial);
  • Possíveis ocorrências com fornecedores e outros prestadores de serviços. 


Já na fase de classificação, você pode categorizar de acordo com os riscos nos setores. Por exemplo: 


  • Riscos Estratégicos: redução da demanda de mercado, diminuição de atendimentos por sazonalidade, concorrência em destaque pelos investimentos feitos, entre outros; 
  • Riscos Operacionais: falhas na segurança do doente, erros médicos e clínicos, não agendamento de consultas marcadas, entre outros; 
  • Riscos Financeiros: falta de planejamento para compra de novos equipamentos, investimentos altos em projetos sem embasamento lucrativo, entre outros. 


Portanto, é fundamental que o médico ou administrador possa incorporar a gestão de risco em todas essas vertentes. Com isso, é possível manter tanto a estabilidade da clínica quanto à preservação da saúde e da experiência do paciente


Como essa gestão ajuda na segurança do paciente?


Independente da sua atuação ser na área administrativa ou na linha de frente dos atendimento, é imprescindível que o bem-estar e segurança do doente sejam prioridades. Através do gerenciamento de risco, você consegue protegê-lo de diversos danos, como acidentes hospitalares. 


Segundo dados da OMS, 40% das pessoas que passam por tratamento ambulatório sofrem com erros médicos. Além disso, mais de 2,5 milhões falecem anualmente por decorrência de tratamentos médicos que deram errado. 


Com isso, é vista a importância de fazer a gestão de riscos com eficiência, para que assim seja possível evitar:


  • Antecipação da alta;
  • Infecções hospitalares;
  • Demora no atendimento;
  • Insatisfação com os resultados;
  • Indeferimento do tratamento pela operadora do plano de saúde;
  • Erro de diagnóstico, cirurgia, laudo, tratamento, entre outros.


Mas, para conseguir proporcionar a diminuição ou anulação desses danos ao paciente, é preciso que você trabalhe a cultura de gestão na sua clínica, a fim de tornar essa prática uma rotina. 


Para isso, é necessário que todos os profissionais que trabalham com você saibam identificar, classificar e notificar um erro. E, caso haja danos graves ou óbitos, eles precisam aprender a registrar a ocorrência no Notivisa (sistema de notificação de eventos da Vigilância Sanitária – Anvisa). 


Dessa forma, serão evitadas falhas no dia a dia, sua equipe estará bem preparada e a sua sobrecarga sobre essa responsabilidade será diminuída. 


Quais as principais ações no gerenciamento de riscos e como implementar?


Como explicamos brevemente em tópicos anteriores, a identificação e classificação dos riscos é a primeira etapa para conseguir implementar esse tipo de gerenciamento. Com ela, você terá um mapeamento e diagnóstico da situação atual dos setores, sendo possível o desenvolvimento de soluções para tratar desses casos. 


Com a idealização desse plano de contenção, o próximo passo será planejar e executar essas ações de segurança do paciente. Essa conduta também abre espaço para que você institua uma cultura de gestão de riscos na sua clínica. 


Essa última etapa é essencial, pois as consequências dessas medidas atingem não apenas os pacientes, como também todos os setores, indo desde o atendimento até a administração. Para facilitar este processo, entregue um guia com o passo a passo a todos os colaboradores. Esse documento pode conter, por exemplo, os seguintes tópicos:


  1. Analisar a situação;
  2. Definir e criar processos e procedimentos bem definidos e alinhados;
  3. Monitorar a prática no dia a dia;
  4. Melhorar continuamente os processos;
  5. Ter atenção à legislação e à documentação;
  6. Possuir uma comunicação sincera e transparente;
  7. Avaliações dos processos e atividades. 


Vale lembrar também que o seu papel será de controlar a gestão, então é indispensável tornar as ações citadas acima um hábito. Para isso, realize um checklist de tarefas relacionadas, a fim de verificar com maior precisão seu planejamento e garantir a assertividade neste processo.


Quais meios são utilizados? 


Como você pode ver, há muitos passos para se realizar na gestão de riscos à segurança do doente. Por isso, além de instituir boas práticas na cultura da sua clínica, é necessário garantir um maior controle das ações. 


Uma forma de realizar isso é através da implementação de um sistema ou software que promova a gestão automática desses parâmetros. Essa é uma boa prática, pois:


  • Um erro pode causar diferentes consequências e ocorrer por ocasiões distintas; 
  • Há identificação e registro de erros no sistema, onde são feitas melhorias para reduzir a probabilidade de uma nova ocorrência;
  • O controle da gestão fica automatizado e centralizado, facilitando assim o gerenciamento das ferramentas que minimizam os riscos. 


A implementação desse sistema fará com que a sua rotina seja otimizada, além de promover fácil acesso à administração da sua clínica. E o Feegow Clinic possui esse e outros 280 recursos para você conseguir fazer a gestão completa! Para conhecer o software médico número 1# em funcionamento e aproveitar todos os benefícios dele no seu dia a dia, clique aqui e descubra mais sobre o Feegow Clinic!


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Perguntas frequentes:

O que é gestão de risco?

O gerenciamento de risco é a prática de estabelecer ações rotineiras interligadas a política, procedimento e conduta clínica, para que assim haja um plano de contenção de danos.

Por que fazer uma gestão de risco em clínicas médicas?

Realizar uma gestão de risco é fundamental para a prevenção de possíveis ocorrências inesperadas. Promovendo maior segurança ao paciente, evitando processos jurídicos e aumentando a qualidade de atendimento.

Como praticar o gerenciamento de risco?

O primeiro passo para colocar em prática é a identificação e classificação dos riscos, para que assim você tenha um diagnóstico da situação. Posteriormente, deve-se idealizar, planejar e executar as ações que irão solucionar esses danos. Por último, é importante que essa conduta faça parte da cultura da clínica, elevando assim a qualidade do atendimento.