O telediagnóstico vem sendo cada vez mais utilizado em todo o Brasil. Seja como parte do atendimento por Telemedicina ou presencial, suprindo a falta de especialistas em uma unidade de saúde.
A prática traz benefícios para pacientes e empresas, e tem se mostrado muito útil para cobrir necessidades crônicas do nosso sistema de saúde.
Diante da importância dessa atividade, vale a pena conhecer mais sobre ela. Neste post, mostramos como funciona o segmento e quais são os seus benefícios. Confira!
O telediagnóstico é a avaliação de exames feita à distância com o auxílio das tecnologias de informação e comunicação.
Trata-se de uma das atividades que integra a Telemedicina e costuma ser utilizada em 2 (duas) situações.
Na primeira, ele possibilita a análise e emissão de laudos quando a consulta é realizada via Telemedicina.
Já na segunda, o recurso supre uma necessidade de laudar exames quando a clínica não conta com especialistas no local.
Em ambos os casos, é preciso utilizar uma plataforma específica de Telemedicina para conectar ambos os profissionais - solicitantes e especialistas.
A legislação sobre o telediagnóstico se dá no contexto da Telessaúde, que é um campo mais amplo dos cuidados médicos realizados à distância.
Portanto, não há uma lei que aborda o telediagnóstico de maneira isolada.
A Portaria nº 2.546 do Ministério da Saúde define o telediagnóstico como um serviço autônomo que, por meio das tecnologias da informação e comunicação, dá apoio ao diagnóstico, superando barreiras geográficas e temporais.
Outra legislação que toca no assunto do telediagnóstico é a resolução nº1.643 do CFM, que permite ao médico que realiza os laudos à distância prestar apoio terapêutico em casos de emergência.
Ela também ressalta os critérios de cuidado com o sigilo de informações dos pacientes.
Desse modo, o sistema usado para a atividade deve cumprir os requisitos de segurança para a proteção de dados.
Diante dos benefícios que acompanham o telediagnóstico, a tendência é que este tipo de serviço continue crescendo nos próximos anos.
As clínicas e laboratórios estão fazendo movimentos para incorporar cada vez mais essa tecnologia em seu pacote de serviços.
Afinal, seu uso permite o armazenamento online de informações dos pacientes, facilitando o acesso e otimizando o dia a dia das empresas.
O telediagnóstico vem sendo implementado há alguns anos no Brasil, e as tecnologias que dão suporte à esta atividade estão evoluindo rapidamente.
A primeira vez que o Governo Federal se manifestou em relação a ela foi em 2011, com a expansão do Programa Nacional de Telessaúde Redes - instituído em 2007.
Com esta ampliação, o telediagnóstico passou a ser uma importante ferramenta para o maior acesso a especialistas.
Assim, ele pode laudar à distância exames feitos em laboratórios, hospitais ou clínicas.
As empresas que disponibilizam serviços de telediagnóstico devem ter acesso a software e tecnologias de informação e comunicação homologados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Além disso, elas precisam contar com especialistas qualificados para realizar a emissão dos laudos acessando a plataforma de Telemedicina.
Por conta das particularidades da demanda de cada estado, o telediagnóstico é utilizado para diferentes tipos de exame.
Um exemplo disso é o Rio Grande do Sul, que utiliza mais este serviço para os exames relacionados a problemas respiratórios - que constitui o seu maior gargalo.
O telediagnóstico beneficia principalmente os locais mais afastados dos grandes centros, onde há pouca concentração de especialistas.
A Demografia Médica 2020, realizada em parceria entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo (USP), revelou que 48 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes possuem uma média de 4,89 médicos por mil habitantes.
Enquanto isso, 1.253 municípios menores com até 5 mil habitantes possuem a média de 0,37 médicos por mil habitantes.
Com o telediagnóstico, essas pessoas não precisam se deslocar para receber seu laudo.
Outra vantagem é a redução do tempo de espera para a emissão dos laudos médicos.
O período de resposta não pode ultrapassar 72 horas. Caso não houvesse a opção do telediagnóstico, ele seria bem maior.
O telediagnóstico promove a redução de custos para o paciente e as clínicas.
Pelo lado do paciente, ele economiza no deslocamento, pois não precisa ir até um local distante para receber o diagnóstico.
Já a economia das clínicas se dá pelo fato de não ser necessário manter uma equipe grande de especialistas, já que eles ficam disponíveis em um software de Telemedicina.
Como você viu, o telediagnóstico traz muitos benefícios e é uma vertente em ascensão na área da Saúde.
Para implementar este serviço em sua clínica, é preciso contar com um sistema eficiente.
Se você se interessou pelo assunto e deseja utilizar o telediagnóstico em sua clínica, não deixe de conferir o software de Telemedicina da Feegow.
É uma derivação da Telemedicina que disponibiliza a emissão de laudos à distância por meio de tecnologias de informação e comunicação.
Os exames são enviados por uma plataforma de Telemedicina, na qual um especialista analisa as informações e emite o laudo à distância.
Maior acesso a especialistas em regiões afastadas dos grandes centros, mais agilidade na emissão de laudos e redução de custos dos pacientes e das unidades de saúde.