Os riscos assistenciais estão presentes em qualquer instituição de saúde e precisam fazer parte do planejamento de sua clínica para evitar problemas e garantir a saúde dos pacientes.
Por isso, saber como gerenciar e monitorar esses riscos é fundamental para a qualidade dos serviços prestados em sua clínica.
Se deseja saber como realizar esse processo no seu estabelecimento, continue a leitura deste texto em que apresentamos algumas dicas de como fazer uma boa gestão de riscos. Confira!
Eles constituem a possibilidade de que algum evento fora do planejamento ocorra durante os cuidados médicos. O que pode causar um efeito negativo na saúde do paciente. Por isso, os riscos assistenciais são medidos em termos de impacto e probabilidade.
Embora os estabelecimentos de saúde sejam frutos de projetos que visam a segurança e salubridade do ambiente, existem muitas situações em que os pacientes são expostos a riscos.
Desse modo, a instituição de saúde se torna uma fonte secundária de agravos à saúde do paciente.
De acordo com a Resolução RDC Nº 36 do Ministério da Saúde que institui as ações para a segurança do paciente, o dano é classificado como o comprometimento de uma função ou estrutura do corpo e inclui:
Para evitar que os pacientes sofram algum tipo de prejuízo relacionado aos riscos assistenciais, a clínica precisa ter protocolos de segurança e fazer uma boa gestão de riscos.
Mas como funciona este processo na prática? É o que veremos no próximo tópico. Continue a leitura para descobrir!
A gestão de riscos em clínicas funciona por meio da implementação de medidas preventivas e corretivas. Para isso, as clínicas costumam utilizar a Classificação Internacional para a Segurança do Paciente (CISP) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A CISP é um instrumento para descrever um incidente e classificá-lo em uma categoria específica a fim de definir se ele resultou poderia ter resultado em dano desnecessário ao paciente.
Neste sentido, existem quatro categorias de incidentes:
É quando houve uma situação em que poderia ter ocorrido um dano significativo, mas o incidente não aconteceu.
Exemplo: a escala dos médicos de uma determinada semana estava desatualizada.
É um incidente que não atinge o paciente, pois o profissional percebe o erro antes que ele ocorra.
Exemplo: o médico prescreve um remédio com a posologia a mais, porém ele percebe o erro antes de entregar ao paciente.
É quando ocorre um incidente com o paciente, mas que não resulta em dano.
Exemplo: o médico prescreve um medicamento a outro paciente com o mesmo nome, mas não ocorre dano, pois ele apresentava o mesmo quadro clínico.
São aqueles que resultam em danos por causa da assistência e não da evolução natural da doença.
Exemplo: o médico receita um medicamento a um paciente sem verificar seu histórico clínico, logo não percebe que ele é alérgico à substância. Assim, o paciente sofre com uma reação alérgica.
Cada vez que algum incidente ocorre na clínica, o profissional precisa registrá-lo. Assim, os gestores identificam se foi um problema isolado, ou se é preciso estabelecer novos protocolos para o processo.
A reinternação sempre representa um risco, já que o paciente está com a saúde debilitada por ter ficado tanto tempo na cama sem se movimentar.
O risco aumenta, sobretudo se ele apresentar alguma comorbidade como diabetes, asma e hipertensão.
O termo está em processo de substituição, em vez de infecção hospitalar deveremos usar Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS).
Isso porque, o novo termo é mais amplo e abrange os casos de infecção contraídas em ambulatórios, clínicas e até mesmo durante os cuidados domiciliares.
O risco da internação prolongada está associado ao item anterior, pois quanto mais tempo uma pessoa fica no hospital, maior são as chances de ela contrair algum tipo de doença.
Afinal, trata-se de um ambiente em que há um grande fluxo de pessoas com os mais diversos tipos de enfermidades.
Durante a internação, o paciente pode apresentar perda de peso e declínio no estado nutricional.
O que pode afetar negativamente a sua recuperação, ainda mais se o tempo de internação for muito elevado.
A gestão de riscos assistenciais é fundamental para a segurança dos pacientes,
Por isso, os processos de acreditação sempre incluem este aspecto em suas avaliações. Sendo assim, você pode utilizar a mesma comissão que faz as suas auditorias internas de qualidade para monitorar os riscos assistenciais.
O próximo passo é identificar quais são os fatores de risco em cada processo da clínica, construindo um mapa com a classificação de gravidade de cada um deles.
Depois de identificados os fatores de risco, é hora de implementar as medidas de prevenção. Ou seja, o que a clínica precisa fazer para evitar que o caso aconteça.
No entanto, se prepare para o caso de elas acontecerem mesmo com essas medidas. Por isso, crie protocolos para guiar ações de contenção a fim de reduzir os danos.
Inicie uma forma padrão para registrar as circunstâncias de risco de cada uma dessas categorias que mencionamos anteriormente para analisar os pontos mais frágeis da sua operação.
A monitoração é uma das partes mais importantes do processo de gestão de risco. Por isso, vale a pena investir em tecnologias para facilitar a visualização da operação como um todo.
Neste sentido, um software de gestão de clínicas é a melhor opção para gerenciar os riscos assistenciais no seu dia a dia.
Se está pensando em melhorar esta atividade em sua clínica, então confira os recursos do Feegow Clinic e descubra as funcionalidades que vão potencializar a entrega dos seus serviços médicos!
Preencha o form e comece a usar agora mesmo.
São riscos ligados ao atendimento médico que podem gerar danos aos pacientes, tais como a Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), reinternação não planejada, internação prolongada e risco nutricional durante a internação.
Funciona por meio da implementação de medidas preventivas e corretivas e pela monitoração dos eventos de risco que aconteceram ou que quase aconteceram na clínica.
Por meio de uma comissão interna que avalia os processos assistenciais da clínica, mas também pelos próprios colaboradores que informam os eventos em um software de gestão de clínicas.