08 Fevereiro 2022

Por que - e como - reduzir a taxa de reinternação?

A reinternação de um paciente pode ocorrer por diversas razões, porém grande parte dos casos podem ser evitados.


Implementando uma série de práticas no pós-alta, as instituições de saúde podem diminuir significativamente este índice.


Com isso, a unidade de saúde diminui os riscos para a saúde de seus pacientes, disponibiliza mais leitos e deixa de ter um gasto desnecessário.


Se você quer saber qual o papel do médico na redução da taxa de reinternação, continue a leitura deste texto para receber algumas dicas!  


Qual é a importância de reduzir a taxa de reinternação? 


Primordialmente, do ponto de vista da instituição de saúde, as altas taxas de reinternação são prejudiciais ao balanço financeiro da empresa.


Afinal, isto implica em mais gastos na assistência ao paciente, bem como na hotelaria hospitalar.


Nesse sentido, a reinternação é um indicativo de que algo precisa ser corrigido na empresa. Até porque, ela é um dos critérios de avaliação do Fator de Qualidade da Agência Nacional de Saúde (ANS).


Desse modo, um valor alto nesta taxa leva a um índice de qualidade do atendimento ruim.


Para os planos de saúde, também é importante reduzir as taxas de reinternação para que a operadora direcione melhor seus recursos para melhorar outros serviços para o usuário.


Dados sobre reinternação no Brasil 


De acordo com uma pesquisa realizada entre abril de 2017 e março de 2018, a taxa de reinternação na Saúde suplementar no Brasil era de 2,7% em relação ao total das internações.


Sendo que esse número se refere apenas às reinternações não planejadas que ocorreram em 30 dias após a alta. 


Logo, se estas reinternações não tivessem acontecido, o sistema de saúde teria economizado 83.097 diárias, 6,7% dos espaços utilizados durante o período.


Dessa forma, as reinternações ocorrem em todas as faixas etárias, porém a pesquisa mostrou que ela ocorre mais entre os idosos. Eles representam 10,6% do total.


Estes dados mostram que é preciso investir em medidas para evitar a ocorrência das reinternações. 


Afinal, esses leitos ocupados por reinternações poderiam ter atendido a outros pacientes. Sem contar que as complicações costumam ser maiores nesses casos.


Quais os principais riscos da reinternação?


A reinternação representa uma série de riscos para o paciente, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Confira a seguir os principais:


Infecção hospitalar


Acima de tudo, o principal risco de uma reinternação é a infecção hospitalar, pois hospitais e clínicas atendem  inúmeras pessoas de diversas patologias.


Ao passo que, este fato, somado à condição de debilidade imunológica que um paciente que é internado novamente está, potencializa o risco em contrair uma dessas doenças.


Agravamento da saúde mental


A reinternação também representa um risco para a saúde mental do paciente, uma vez que ele fica muito tempo afastado de sua rotina, família e outros círculos sociais. 


Além desse impacto, os níveis de estresse aumentam conforme o tempo de internação passa.


Como resultado, o paciente pode desenvolver quadros de ansiedade e depressão. O que pode atrasar ainda mais o seu processo de recuperação.


Debilidade física


Outro risco para o paciente é o aumento de sua debilidade física. Isso porque, ele fica muito tempo deitado sem se movimentar.


Com isso, o paciente começa a perder massa magra, ficar mais fraco e com dificuldade de movimentação.


Como reduzir a reinternação?


Existe uma série de medidas que podem ajudar a reduzir a reinternação. A maioria delas passa pela necessidade de se comunicar bem com o paciente. 


Confira a seguir algumas dicas sobre como fazer isso:


Orientação ao paciente e familiares


O ponto mais importante para evitar que o paciente retorne ao hospital é garantir que ele continue com os cuidados em casa.


Por isso, no momento da alta, oriente pacientes e familiares sobre como eles devem seguir o tratamento fora do hospital.


Ou seja, explique sobre como tomar a medicação e em que horários, fale sobre a necessidade de repouso e assim por diante.


É importante que as recomendações também sejam entregues por escrito.


Ressalte a importância da alimentação


Uma das causas da reinternação é a falta do cuidado adequado com a alimentação. Pois quando o paciente está internado, ele segue um cardápio próprio para sua situação.


Entretanto, quando volta pra casa, ele volta a se alimentar como antes de sua condição de saúde. O problema é que muitas vezes, o paciente não possui bons hábitos alimentares.


Neste sentido, o médico precisa incluir em sua orientação uma parte dedicada a este assunto.


Invista em uma solução de Telemedicina


Para oferecer um acompanhamento mais próximo do paciente depois de sua alta, utilizar a Telemedicina é a melhor escolha.


Com ela, o paciente pode receber orientações médicas em casa por meio de consultas por vídeo chamadas.


Dessa maneira, todos os problemas relacionados à falta de orientação serão resolvidos e o médico poderá observar qualquer alteração na saúde do paciente antes que ela se agrave.


Agora que você já sabe como e por que reduzir a taxa de reinternação. Confira em mais detalhes um dos recursos que pode te ajudar neste objetivo. Clique aqui e descubra as vantagens do nosso software de Telemedicina!

Perguntas frequentes:

Qual é a importância de reduzir a taxa de reinternação?

Para evitar o impacto financeiro que os custos que as reinternações causam nas instituições de saúde.

Quais os principais riscos da reinternação?

O alto risco de infecção hospitalar, o agravamento da saúde mental do paciente e a debilidade física causada pela quantidade de tempo que ele fica sem se movimentar.

Como reduzir a reinternação?

Orientando o paciente e seus familiares sobre os cuidados em casa, ressaltando a importância da alimentação e com o auxílio de uma ferramenta de Telemedicina para continuar oferecendo assistência ao paciente em sua casa.