A realidade virtual aplicada na Medicina é um dos assuntos mais instigantes no que se refere às inovações tecnológicas.
Afinal, estamos acompanhando o desenvolvimento de um campo totalmente novo. Mas, você sabe como ele funciona?
Neste post, você vai descobrir como esta tecnologia está sendo utilizada para ajudar no tratamento de pacientes, no diagnóstico e no treinamento de médicos. Confira!
A realidade virtual é uma simulação interativa e imersiva que se parece com o mundo real. Sua aplicação na Medicina é feita tanto com os médicos na posição de usuários, quanto com os pacientes.
Para isso, são usados computadores com alta capacidade de processamento e softwares de tecnologia avançada.
Assim, o usuário experimenta uma realidade em 3 (três) dimensões, com equipamentos como óculos VR, fones de ouvido e rastreadores, que permitem interagir como se ele estivesse lá.
O uso dessa tecnologia está apenas começando, mas já vem apresentando resultados promissores no auxílio de tratamentos. Além disso, como uma ferramenta de estudos e treinamentos, a realidade virtual aplicada na Medicina também se mostra de grande valia.
Neste caso, a realidade virtual aplicada na Medicina serve para o treinamento médico. Ou seja, para que os estudantes possam praticar os procedimentos.
Assim, antes de fazer a cirurgia em um paciente, o estudante pode treinar a operação a partir de uma simulação da rotina médica.
Ela também serve como apoio nos exames de imagem e ultrassonografia, pois o médico pode usá-la para visualizar os resultados sem a necessidade de impressão.
Quando é o paciente quem usa o RV, ela serve para tratar diversos transtornos mentais, como fobias e estresse pós-traumático.
Também pode ser usada para diminuir a ansiedade dos pacientes antes de uma cirurgia, além de diminuir a dor durante alguns procedimentos.
As diversas finalidades da realidade virtual aplicada na Medicina estão sendo analisadas. Ainda há muita pesquisa pela frente para extrair todo o potencial dessa tecnologia.
Por exemplo, especula-se que, em breve, tanto o médico quanto o paciente poderão se encontrar em uma realidade virtual para fazer consultas a distância.
Funciona por meio da interação dos pacientes com os ambientes virtuais, que pode até mesmo causar efeitos terapêuticos em alguns casos.
Em outros, esse processo desencadeia reações no cérebro que podem ser observadas pelos médicos para fins de diagnóstico.
Confira, a seguir, exemplos do funcionamento da realidade virtual aplicada na Medicina:
Os pacientes que sofrem desses problemas entram em uma realidade virtual criada para simular situações que, na vida real, seriam gatilhos para suas crises.
Durante o processo, o psiquiatra acompanha o paciente e pode observar, com a ajuda de eletrodos, como o cérebro reage a essas situações.
Com isso, o profissional tem um entendimento maior da condição do paciente e consegue prescrever um tratamento muito mais preciso.
Quando um paciente ansioso precisa fazer um procedimento no hospital, sua experiência pode ser traumática e desconfortável.
Por isso, ao contrário da situação anterior, aqui a realidade é desenvolvida para acalmar o paciente. As simulações são elaboradas para trazer relaxamento e tranquilidade.
Como resultado, os níveis de estresse do paciente são reduzidos, o que facilita realizar os procedimentos.
Com o objetivo de auxiliar no tratamento de pacientes autistas, a realidade virtual aplicada na Medicina simula situações em que é preciso interagir com outras pessoas.
Da mesma forma que no tratamento contra fobias, o médico analisa a atividade cerebral do paciente para descobrir as melhores opções de profilaxia.
Apesar de a tecnologia ser recente, já podemos elencar diversos benefícios da realidade virtual aplicada na Medicina. Confira os principais:
Os primeiros treinos cirúrgicos dos médicos são realizados em cadáveres. Mais tarde, os estudantes aprendem auxiliando um cirurgião mais experiente.
Com a realidade virtual aplicada na Medicina, eles podem treinar em um ambiente novo, recebendo instruções de maneira tranquila e com a possibilidade de errar, sem oferecer riscos ao paciente.
Podendo analisar as reações no cérebro de um paciente em tempo real e com um cenário controlado, os diagnósticos psiquiátricos são muito mais precisos.
Mas não é só na área da psiquiatria que a realidade virtual aplicada na Medicina ajuda em diagnósticos. A análise de exames de imagens feita com esta tecnologia proporciona um nível de detalhes muito maior que os exames tradicionais.
A possibilidade de usar a realidade virtual para controlar a dor em alguns procedimentos e diminuir a ansiedade no pré-operatório é outro benefício importante.
Um exemplo disso foi o jogo de RV criado pela Universidade de Washington. Ele, que se chama SnowWorld, é usado para o tratamento de feridas de pessoas com queimaduras.
Enquanto recebe o tratamento, o paciente joga bolas de neve em pinguins. A imersão no jogo bloqueia os receptores de dor.
Este tipo de uso da tecnologia torna a experiência do paciente muito mais agradável.
Como você viu, os avanços tecnológicos estão transformando a Medicina. A cada dia, surgem inovações que podem revolucionar a rotina dos médicos.
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Serve para realizar treinamentos, praticar cirurgias, estudar a anatomia humana e tratar de problemas como ansiedade, fobias e dores.
Por meio de computadores e softwares que criam ambientes virtuais em que o paciente interage. Esta interação pode gerar um efeito terapêutico ou gatilho para que o médico possa analisar uma condição específica.
Melhor treinamento cirúrgico, diagnósticos mais precisos e melhora na experiência do paciente.