O sorriso tem impacto direto na autoestima, confiança e na qualidade de vida das pessoas. Não por acaso, a área de odontologia estética hoje é a que mais cresce no mercado de saúde bucal.
Essa especialização é uma alternativa poderosa para dentistas e clínicas odontológicas que desejam oferecer aos seus pacientes soluções inovadoras e personalizadas para conquistar um sorriso mais harmônico e saudável.
Mas, será que vale a pena mesmo optar pela estética na odontologia? A seguir, vamos abordar seus principais benefícios e possibilidades de atuação.
Acompanhe e fique por dentro das oportunidades do setor.
Enquanto a odontologia tradicional engloba procedimentos focados no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças bucais, a área estética é focada em aprimorar a aparência dos dentes, da boca e do sorriso do paciente como um todo.
Também chamada de dentística, essa área possui alta demanda no mercado, oferecendo excelentes perspectivas aos dentistas que desejam ampliar seu público, competitividade e lucratividade.
Portanto, para os profissionais, os benefícios incluem:
Para os pacientes, o crescimento da odontologia estética representa um maior acesso a tratamentos que não só beneficiam sua qualidade de vida, mas também sua confiança e autoestima.
Veja as principais vantagens:
Por falar em saúde geral, a odontologia estética vai muito além de questões ligadas à aparência. Veja abaixo que, além de belos, sorrisos perfeitos também são mais saudáveis.
Por mais que a odontologia estética seja mais voltada à melhoria na aparência, ela também é muito importante para resolver problemas orais de ordem estrutural e funcional.
Até porque, muitas disfunções estéticas não interferem apenas no visual da dentição, mas também prejudicam a saúde bucal.
Esse é o caso de dentes desalinhados ou faltantes. Outro bom exemplo é o excesso de gengiva, que não só prejudica a estética, como também favorece o acúmulo de alimentos nas raízes, facilitando o aparecimento de cáries, gengivite e mau hálito.
Da mesma forma, dentes tortos fazem mais que prejudicar a harmonização do sorriso. Eles também podem ocasionar desgastes na gengiva, dificuldades de fala e oclusão.
Esses são apenas alguns exemplos, entre muitos outros possíveis, que demonstram a relação da odontologia estética com questões diretamente atreladas à função, estrutura e bem-estar bucal.
Sua aplicação é capaz de tratar e restaurar dentes com lesões em etapas iniciais, prevenir tratamentos mais complexos e invasivos, além de preservar a saúde oral como um todo.
Entendido sobre os benefícios da odontologia estética e a relação com saúde bucal, chegou a hora de conferir as diversas possibilidades de atuação na área. Confira alguns dos procedimentos mais procurados pelos pacientes:
Facetas de resina são finas camadas de material composto de resina que são aplicadas na superfície frontal dos dentes para melhorar sua aparência estética.
Esse procedimento é utilizado para corrigir uma variedade de imperfeições dentárias, como dentes manchados, descoloridos, desgastados, ligeiramente desalinhados, irregulares, ou até mesmo para fechar diastemas.
Já os clareamentos estão entre os procedimentos mais conhecidos e procurados entre os pacientes, sendo opções práticas e acessíveis para deixar o sorriso mais branco.
Basicamente, o procedimento consiste em clarear os dentes com o uso de produtos específicos ou tratamento a laser no consultório.
Também há a opção de clareamento caseiro assistido, em que o dentista fornece um molde e gel para o paciente fazer o tratamento em casa.
Apesar da eficácia das facetas de resina, as lentes de contato representam a evolução desse procedimento. Elas são conchas finas feitas sob medida, geralmente de porcelana, que cobrem a parte frontal dos dentes.
Elas visam restaurar o sorriso de quem possui alguma alteração no tamanho ou na cor dos dentes, fissuras, defeitos estruturais, manchas, quebras, entre outros problemas semelhantes.
Como as lentes são colocadas sobre a dentição, o desgaste exigido para o procedimento é mínimo. Além disso, a durabilidade é de 10 a 15 anos, o que varia de acordo com os cuidados de higienização adotados pelo paciente.
Por sua vez, os implantes dentários são dentes artificiais que substituem outros perdidos por problemas de saúde ou acidente. Sua instalação é feita sobre parafusos de titânio posicionados na cavidade óssea do paciente.
Na odontologia estética, procedimentos como esse também impactam na alimentação e nutrição, já que devolvem a capacidade de mastigar de forma adequada. Hoje em dia, sua realização é pouco invasiva e de rápida recuperação.
O desalinhamento dos dentes é uma das razões que mais levam as pessoas a buscarem tratamentos de odontologia estética.
Os aparelhos dentários são as soluções mais conhecidas para resolver esse tipo de problema, mas muitas pessoas preferem não usá-los por conta da aparência de “sorriso metálico”.
Felizmente, isso já não é mais um problema. Hoje em dia, existem os chamados aparelhos estéticos, que são transparentes, discretos e quase imperceptíveis.
A gengivoplastia é outra boa alternativa de tratamento estético para oferecer na sua clínica ou consultório odontológico. Trata-se de uma pequena intervenção cirúrgica, que visa corrigir imperfeições presentes na gengiva.
Normalmente, ela é recomendada para pacientes que têm gengiva muito grande. Nesses casos, é comum que ocorra o sorriso gengival, em que a gengiva aparece de forma exagerada junto ao sorriso.
Como solução, o cirurgião dentista é capaz de alterar o contorno, tamanho e alinhamento da gengiva, tornando o sorriso mais harmônico e bonito.
Por fim, a bichectomia é voltada às pessoas que sentem incômodo com o volume de suas bochechas ou que têm o rosto muito largo.
Trata-se de uma cirurgia para retirada do corpo de Bichat, um tecido responsável pela forma e volume das bochechas. Seu objetivo é deixar o rosto mais delicado, fino, simétrico e com melhor definição dos limites entre as linhas do pescoço e da mandíbula.
Para se tornar um profissional de odontologia estética, é necessário investir em especializações específicas. O objetivo é obter a capacitação necessária para desempenhar com excelência os procedimentos que abordamos acima.
Tenha em mente que essa é uma área marcada por avanços rápidos e constantes nas técnicas e tecnologias. Por isso, é necessário atualizar-se de maneira contínua.
O primeiro passo para trabalhar na área é realizar a graduação em odontologia e obter o Registro no CRO (Conselho Regional de Odontologia).
Do ponto de vista legal, qualquer profissional que atenda a esses dois primeiros requisitos pode realizar tratamentos estéticos faciais.
Contudo, para que seja possível anunciar os serviços, é necessário obter certificações específicas de aperfeiçoamento e especialização. São elas: Aperfeiçoamento em Odontologia Estética ou Especialização em Odontologia Estética Orofacial.
O certificado de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética é obtido por meio de cursos de pós-graduação. Sua finalidade é ampliar e aprimorar os conhecimentos teóricos e práticos do cirurgião dentista sobre os conceitos e particularidades da área estética.
Já a Especialização em Odontologia Estética Orofacial visa se aprofundar ainda mais na realização de procedimentos estéticos odontológicos.
Além disso, ela aborda a integração entre dente e face, bem como o alinhamento entre funcionalidade, estética e saúde. Sua certificação também é obtida por meio de pós-graduação, sendo mais completa em relação a anterior.
Para entender o tempo de estudo necessário para se tornar um profissional de odontologia estética, primeiro é necessário considerar o tempo de graduação.
A carga horária de uma faculdade de odontologia é de cerca de 4 mil horas. Por mais que seja possível aglutinar matérias para se formar com 6 meses ou um ano de antecedência, por exemplo, a duração média é de 5 anos.
Já as especializações que podem ser feitas ao final do curso costumam durar cerca de 2 anos. Dessa maneira, o tempo mínimo para se formar em odontologia estética seria 7 anos.
Entretanto, isso não conta os diversos cursos extracurriculares, palestras e workshops que um profissional deve fazer para se destacar na área. Afinal, conforme mencionamos, trata-se de um setor em constante evolução e que exige um bom currículo de atualizações.
Qualquer graduado em odontologia pode atuar como clínico geral e oferecer serviços dos quais domine as técnicas. Como citamos, isso também vale para a odontologia estética.
Entretanto, a lei determina que esse tipo de profissional só está autorizado a anunciar os seus serviços como “odontologia clínica geral”. Ou seja, sem qualificação adicional, o dentista não pode divulgar sua qualificação na área estética.
Portanto, não existem restrições para graduados atuarem na área, mas os serviços de odontologia estética só podem ser anunciados após a certificação de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética e/ou de Especialização em Odontologia Estética Orofacial.
Gostou de conhecer os benefícios e possibilidades da área de odontologia estética? Quer continuar se aprofundando nos melhores conteúdos para se tornar um dentista de sucesso?
Acesse agora o artigo: O que é e quais as vantagens da odontologia digital?
Esse segmento de atuação visa restaurar a forma, função e harmonia dos dentes, a fim de deixar o sorriso do paciente mais bonito. Todas essas práticas podem abordar alterações estéticas e funcionais, sendo capazes de modificar características específicas do sorriso, que vão desde a restauração da cor natural da dentição, até o realinhamento de toda a arcada dentária.
De acordo com o portal Salário.com, a remuneração na área de dentística varia entre o mínimo de R$ 3.500,00 e o teto de R$ 9.253,58. Os dados foram levantados considerando profissionais em regime CLT de todo Brasil.
A dentística costuma ser associada apenas à parte estética, mas suas aplicações podem ir muito além.
Em muitos casos, ela também pode ser indicada para resolver problemas de ordem estrutural e funcional dos dentes. Ou seja, o profissional especializado nesse ramo pode contribuir para a saúde bucal como um todo.
A odontologia estética é capaz de abordar e restaurar dentes lesionados em fase inicial, prevenindo intervenções mais severas e complexas, como tratamento de canal e instalação de próteses, por exemplo.