Atuar como um médico online é oferecer consultas à distância. Isso é feito diretamente pela internet, por meio de videochamadas em computadores, smartphones ou tablets.
Os atendimentos remotos foram regulamentados com a chegada da pandemia. Quando isso aconteceu, eles se popularizaram entre pacientes e profissionais de saúde.
Mais que um meio para vencer as dificuldades do isolamento social, a Telemedicina também gerou oportunidades para estreitar relações, simplificar rotinas e superar barreiras geográficas.
Agora, o público enxerga no médico online um meio de facilitar e democratizar seu acesso à saúde. Para os profissionais, é uma forma de modernizar sua atuação e ampliar seu alcance.
Entretanto, para aproveitar esses benefícios, é fundamental ter atenção às questões legais e à necessidade de aderir a sistemas seguros e especializados nesse tipo de prática.
A seguir, entenda a legislação, porque os atendimentos remotos se popularizaram, como eles funcionam, o que buscam os pacientes e como garantir as melhores tecnologias da área.
Como mencionamos na introdução, a prestação de consultas como médico online foi liberada durante o combate à Covid-19.
Isso foi feito por meio da Lei 13.989, de 15 de abril de 2020. Trata-se de uma regulamentação motivada por um pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM), que antes tratava do tema com certas limitações.
Diante da necessidade de distanciamento social, a Telemedicina se tornou importantíssima para assegurar a assistência à saúde da população, mas sem que isso gere riscos de exposição e nem filas nos centros de atendimento.
Agora, o Brasil está alinhado ao restante do mundo em relação aos avanços mediados pela tecnologia. Com um número crescente de profissionais e pacientes satisfeitos, a tendência é que as consultas à distância ganhem uma regulação definitiva no “novo normal”.
Evidentemente, o CFM estipula certos cuidados e exigências para quem deseja atuar como médico online.
Nesse sentido, é indispensável que todo profissional garanta a confidencialidade das informações dos pacientes. Por isso, é fundamental que as teleconsultas sejam feitas em plataformas específicas, com sistemas de atendimento protegidos por criptografia.
Outro ponto importante é a necessidade de informar as limitações da Telemedicina às pessoas atendidas, para que elas estejam cientes e manifestem seu aceite. O principal exemplo disso é a impossibilidade de realizar exames físicos.
Se você estiver atento a essas questões, podemos dizer que o ponto mais importante está no Artigo 5º da Lei. Ele prevê que a medicina remota precisa atender a todas as normas e padrões dos atendimentos usuais.
Portanto, acima de qualquer cuidado, cabe a todo médico online prezar por um atendimento ético, humanizado, seguro e focado nas necessidades dos pacientes.
A Telemedicina já era uma tendência que vinha crescendo ao redor do mundo. Contudo, ela atingiu sua consolidação definitiva na pandemia.
Assim que a Covid-19 surgiu, especialistas de todas as áreas tiveram que se adaptar e estipular novos meios de prestar assistência aos seus pacientes.
Até porque, além do próprio coronavírus, inúmeras outras condições continuam necessitando de atendimento (algo que seria um problema enorme sem o apoio do serviço médico online).
Graças à Telemedicina, as pessoas podem receber acompanhamento, orientação e intermediação de profissionais de saúde sem precisar se expor aos riscos de contaminação.
Além disso, as barreiras geográficas deixam de impedir o acesso aos melhores especialistas e as filas nos centros de atendimento (que naturalmente aumentaram na pandemia) ganham um apoio para minimizar sua lotação.
Para você ter ideia, foram 2,5 milhões de teleconsultas no Brasil entre 2020 e 2021, segundo dados publicados pela Agência Brasil. Isso demonstra como a medicina remota foi relevante e rapidamente aceita pela população após sua regulamentação.
Inclusive, os problemas dos pacientes foram prontamente resolvidos em 90% desses atendimentos. Portanto, atuar como médico online não é algo temporário ou paliativo para a pandemia. Na verdade, trata-se de uma prática eficiente e benéfica para toda rede de saúde.
Com as distâncias eliminadas, abordagens seguras e atendimentos mais acessíveis, a Telemedicina democratizou a promoção de saúde para a população.
Esse movimento não é algo restrito apenas aos especialistas que tratam do coronavírus. Na verdade, todo tipo de assistência pode ser beneficiada, seja na área de psiquiatria, cardiologia, nutrição, pediatria, pneumologia, neurologia, oncologia, entre muitas outras.
Antes de se consultar com um médico virtual, é natural que as pessoas façam uma pesquisa e procurem se informar sobre quem será o responsável pelo seu atendimento.
Na medicina presencial, é comum que os profissionais conquistem seu público por meio de recomendações, seja de outros especialistas ou de amigos e familiares dos pacientes.
Se você quer começar a oferecer serviços de Telemedicina, ainda é importante ser recomendado. Contudo, lembre-se que seu escopo de atuação independe de barreiras geográficas, e isso significa que você precisa ir além desse cuidado para construir sua imagem.
Normalmente, quem busca um médico online começa pelo próprio Google. Nele, os internautas analisam o perfil do profissional, seus registros nos Conselhos, possíveis avaliações de outros pacientes e até se existem matérias sobre seu trabalho em blogs ou sites de notícias.
Isso significa que, para ser encontrado e conquistar a confiança das pessoas, é muito importante disponibilizar informações completas sobre você.
No seu site, rede social ou portal de consultório online, faça uma boa apresentação sobre o seu trabalho, suas especialidades e meios de atendimento. Ao prestar boas consultas, você também poderá tomar a liberdade para pedir que seus pacientes façam boas avaliações.
Junto desses dados e recomendações, deixe claro se você trabalha com planos de saúde, para facilitar o caminho de quem quer ser atendido por esse meio. Por fim, disponibilize informações claras de contato, caso alguém queira ligar ou mandar uma mensagem para saber mais.
Conforme mencionamos anteriormente, um médico online precisa seguir todas as condutas e padrões éticos que seguiria nos atendimentos presenciais.
Sendo assim, as consultas realizadas por meio de videoconferências ocorrem como qualquer outra. A diferença está na limitação de realizar exames físicos, que deve ser comunicada ao paciente.
Inclusive, caso o profissional julgue que alguma conduta inviabilizada pelo meio remoto seja indispensável para o caso da pessoa atendida, é seu papel realizar o encaminhamento até um centro de atendimento.
Dito isso, vale relembrar que o médico online deve sempre utilizar uma plataforma de Telemedicina própria, para assegurar a segurança dos dados do paciente e ter todos os recursos que precisa à sua disposição. Sua lógica de uso é a seguinte:
Como você pôde ver, atuar como médico online é algo prático e que oferece muitas facilidades para os pacientes. Abaixo, compartilhamos mais detalhes sobre os benefícios que podem ser obtidos por meio da Telemedicina.
Evidentemente, a principal vantagem que um médico online proporciona aos pacientes é a oportunidade de consultar-se de qualquer lugar.
Mais que uma questão de comodidade (e até de segurança na pandemia), isso descentraliza o acesso a bons especialistas, que ainda é muito restrito aos grandes centros.
Afinal, as pessoas podem ser atendidas pelos profissionais que preferem ou necessitam até mesmo dos locais mais remotos, desde que eles tenham acesso à internet.
Essa também é uma maneira de tornar a medicina mais viável. Isso porque, não é preciso percorrer grandes distâncias e nem preocupar-se com o trânsito para realizar uma consulta de rotina, receber um atendimento de retorno ou ter um exame interpretado, por exemplo.
Em alguns casos, também há suporte integral nas plataformas. Com isso, é possível receber atendimentos imediatos de emergência, evitando idas desnecessárias ao pronto socorro ou até garantindo uma melhor triagem para cada situação.
Nesse sentido, o tempo de assistência de qualquer tipo de caso também melhora. Afinal, o atendimento, a solicitação de exames e a troca de informações entre especialistas é muito mais rápida. Isso gera diagnósticos e intervenções mais imediatas, com maiores chances de sucesso para o paciente.
Para o próprio médico online, as vantagens são ainda mais evidentes. Afinal, implementar a Telemedicina é aumentar a abrangência de seu trabalho e oferecer diferenciais que certamente fazem a diferença na vida dos pacientes.
Tenha em mente que a plataforma de telemedicina escolhida por você será o seu espaço médico para atender na internet.
Ou seja, você precisa garantir uma tecnologia que atenda às suas necessidades, ofereça uma boa experiência aos pacientes e que lhe garanta um excelente retorno sobre o seu investimento.
Para que isso seja possível, é importante certificar-se que o sistema escolhido atenda a alguns requisitos. Os principais são:
Agora você já sabe o que todo médico online precisa ter em seu sistema de Telemedicina. No próximo item, descubra como ter acesso à melhor solução da área.
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A Lei 13.989 liberou as consultas com médico online. Elas devem prezar pela segurança dos dados dos pacientes e seguir as mesmas condutas éticas dos atendimentos tradicionais.
O médico online atende por vídeo em um sistema de Telemedicina. Nele, pode registrar o prontuário do paciente, pedir exames, fazer prescrições e consultá-lo normalmente.
Os serviços de médico online eliminam a necessidade de deslocamentos, aceleram os processos de atendimento e democratizam o acesso à saúde mesmo em áreas distantes.