Se você já se formou há algum tempo em medicina, provavelmente não teve a gestão em saúde como disciplina na grade curricular. Muitos profissionais do setor observam essa lacuna como um problema, principalmente os médicos empreendedores.
Porém, saiba que essa é uma realidade que está mudando aos poucos. Hoje em dia, o mercado já entende a importância de ensinar aos futuros profissionais da saúde sobre empreendedorismo e formas de gerenciar seu próprio negócio.
Pensando nisso, nos próximos tópicos você aprenderá mais sobre esse tema e a relevância de colocá-lo em prática na hora de investir na sua clínica. Ótima leitura!
Até pouco tempo, o curso de medicina possuía uma grade curricular voltada exclusivamente ao estudo da saúde humana.
Todavia, em 2014, o Ministério da Educação (MEC), desenvolveu novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) a fim de atualizar o aprendizado nas universidades e faculdades para acompanhar as necessidades atuais.
Algumas dessas mudanças estão na reafirmação dos princípios éticos, responsabilidade social, humanização dos atendimentos, e a gestão em saúde.
O MEC entende que o estudo em administração e gerenciamento para os futuros profissionais da área é essencial. Com essa nova perspectiva, os médicos também desenvolvem aptidão para serem gestores e empreendedores.
Há 8 anos, a introdução de matérias referentes à gestão em saúde está sendo feita nos ensinos superior e técnico. Baseia-se como princípios fundamentais a organização, planejamento, controle e direção.
Dessa maneira, as instituições visam mostrar a teoria e prática do gerenciamento de recursos financeiros, humanos, sanitários e logísticos. Além disso, também se ensina os processos de administração e verificação das demandas, para que seus serviços sejam seguros e de qualidade.
Assim, os novos médicos podem se especializar nessa área e trabalhar em diversas subáreas relacionadas à saúde. Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do MEC, o profissional em Gerência de Saúde pode exercer funções como:
Um estudo publicado recentemente na Revista de Medicina da USP avaliou a matriz curricular de 18 das 20 principais faculdades de medicina do país. A pesquisa mostra que 25% das matérias relacionadas à gestão e ao empreendedorismo médico são obrigatórias, enquanto 75% são eletivas.
De acordo com a pesquisa, o processo de implementação da gestão em saúde como parte da formação dos médicos ainda é incipiente.
Para se ter uma ideia, as universidades que oferecem o marketing dentro da proposta pedagógica ainda não apresentam o tema direcionado para o setor. Neste sentido, cabe aos profissionais a tarefa de adaptar sua comunicação com o público de acordo com as normas da publicidade médica definidas pelo CFM.
Contudo, a tendência é que a gestão em saúde ganhe cada vez mais importância no mercado, principalmente com o implemento das tecnologias de informação. Um sinal desse movimento é o aumento exponencial de healthtechs no Brasil, com uma fatia de 25% dedicada à gestão.
O principal ponto de reflexão é que o setor de saúde está passando por muitas mudanças. Novos modelos de negócio estão surgindo, o acesso à informação aumentou e os pacientes estão cada vez mais empoderados e exigentes.
Se antes, bastava ter o diploma de medicina para abrir um consultório e conquistar os clientes no boca a boca, hoje é preciso de mais esforços. Para manter um negócio sustentável em serviços de saúde, o planejamento e a estratégia são essenciais.
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As principais matérias da grade curricular da medicina estão voltadas para o estudo técnico e prático da saúde humana. Porém, com as novas DCNs do MEC, elas precisarão também incluir estudos sobre responsabilidade social, humanização dos atendimentos e a gestão em saúde.
Quem possui especialização na área de gestão em saúde terá conhecimento sobre teoria e prática do gerenciamento de recursos financeiros, humanos, sanitários e logísticos.
É através da gestão em saúde que o médico poderá ter plena garantia do funcionamento da clínica, principalmente nos setores de gerenciamento, administração e financeiro.