9 erros comuns no controle de armazenamento de medicamentos
Atualizado em 15/08/2024
A eficácia no armazenamento de medicamentos é destacada como uma das áreas mais sensíveis na gestão médica. Isso exige que os profissionais dediquem atenção plena para esse processo.
Itens essenciais como produtos e medicamentos desempenham um papel indispensável na oferta de um atendimento de qualidade e excelência aos pacientes.
Embora muitas vezes negligenciado, esse armazenamento pode se transformar em um desafio substancial para clínicas e consultórios.
A gestão efetiva do estoque de medicamentos é um pilar fundamental para a organização e o sucesso operacional do seu empreendimento, especialmente na esfera médica.
Clínicas e consultórios compartilham a necessidade de uma administração de estoque eficaz, imprescindível para a manutenção dos padrões de atendimento aos pacientes.
Reconhecendo a inconveniência de iniciar a rotina clínica sem insumos e medicamentos em reserva, o controle se revela como a chave mestra para o funcionamento contínuo do negócio.
Assim, identificar e abordar hábitos prejudiciais é imperativo para preservar a reputação da sua clínica e implementar soluções eficazes.
Pensando nisso, trouxemos neste artigo os 9 erros mais comuns que você precisa evitar no armazenamento de medicamentos!
Qual a importância de fazer o armazenamento de medicamentos da forma correta?
Inicialmente, clínicas que enfatizam abordagens de vendas já compreendem a relevância de uma sólida gestão de estoque. Entretanto, aquelas focadas em serviços, frequentemente negligenciam essa parte essencial do processo clínico.
Por isso, é essencial identificar equívocos de gestão de estoque que podem prejudicar a clínica.
O estoque se constitui como um elemento fundamental da rotina diária de clínicas e consultórios. Assim, a movimentação eficaz de produtos e medicamentos assegura atendimentos ininterruptos aos pacientes nesses locais.
Isto é, a disponibilidade de materiais, medicamentos e outros insumos se torna indispensável para sustentar atendimentos de alta eficiência e qualidade.
A convergência da tecnologia oferece recursos valiosos à gestão de estoque, permitindo otimização de processos e conferindo praticidade às operações nas clínicas médicas.
O que diz a legislação sobre gestão de medicamentos?
A legislação brasileira atribui uma considerável importância à gestão de medicamentos, estabelecendo diretrizes rigorosas para assegurar a qualidade, segurança e eficácia desses produtos.
Diversas leis e regulamentos específicos regem a gestão de medicamentos no Brasil, visando proteger a saúde pública e garantir a conformidade das práticas das instituições de saúde.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão responsável por supervisionar e regulamentar a área farmacêutica no país. Algumas das principais leis e normativas relacionadas à gestão de medicamentos no Brasil incluem:
- RDC 44/2009: esta resolução estabelece as Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. Ela abrange áreas como armazenamento, controle de estoque, dispensação responsável e descarte de medicamentos.
- RDC 20/2011: essa normativa estabelece diretrizes específicas para a manipulação de medicamentos em farmácias magistrais e oficinas de manipulação, garantindo a qualidade, segurança e eficácia dos produtos manipulados.
- RDC 802/2020: essa normativa dispõe sobre os requisitos para o funcionamento de farmácias no âmbito hospitalar e outras similares, estabelecendo critérios para a gestão de medicamentos e produtos correlatos nesses ambientes.
Essas leis e regulamentos representam apenas uma parcela das diretrizes legais que compõem o cenário regulatório da gestão de medicamentos no Brasil.
9 erros comuns no armazenamento de medicamentos que devem ser analisados!
No cenário da gestão de medicamentos, é preciso identificar e corrigir erros recorrentes que possam impactar a eficácia e segurança dos serviços prestados. Abordaremos nove equívocos frequentes e maneiras de evitá-los:
1. Falta de planejamento e organização
O planejamento é uma base firme para todo gestor, abrangendo tanto clínicas focadas em vendas quanto serviços.
Assegurar um planejamento a longo prazo traz garantia, segurança e confiabilidade aos pacientes, ao mesmo tempo que proporciona controle financeiro.
2. Controle de estoque manual
A presença da tecnologia facilitou rotinas médicas, mas algumas clínicas ainda dependem de controle manual. Optar por um sistema moderno elimina riscos de perda de dados e proporciona acessibilidade remota para melhor gestão.
3. Controle da data de vencimento
Acompanhar manualmente as datas de vencimento é ineficaz e arriscado. A tecnologia é crucial para garantir que produtos e medicamentos sejam utilizados antes do vencimento.
4. Ignorar o estoque mínimo
A falta de controle sobre o estoque mínimo pode prejudicar o atendimento. Manter estoques adequados assegura a disponibilidade de procedimentos, evitando a insatisfação dos pacientes.
5. Ter despesas desnecessárias
A reposição de estoque de medicamentos exige controle eficiente para evitar gastos desnecessários e perdas. Embora as planilhas possam auxiliar, sistemas automatizados conseguem otimizar o processo.
6. Não verificar as orientações do fabricante
Ignorar as orientações do fabricante para o armazenamento de medicamentos pode levar a problemas de eficácia e segurança. Cada medicamento tem requisitos específicos de temperatura, umidade e manuseio que devem ser seguidos rigorosamente.
A falta de atenção a essas diretrizes poderá comprometer a qualidade dos produtos e a saúde dos pacientes.
7. Falta de diálogo entre os setores
A comunicação eficaz entre os diversos setores de uma clínica ou consultório é vital para uma gestão de estoque harmoniosa.
Quando os setores não compartilham informações sobre demanda, suprimentos e necessidades, pode ocorrer um desequilíbrio entre oferta e procura.
Uma colaboração mais estreita entre equipes garante que todos estejam alinhados com as demandas e expectativas, evitando a falta ou excesso de estoque.
8. Veículo de transporte inadequado
O transporte de medicamentos requer atenção especial para garantir a integridade e a segurança dos produtos. A escolha inadequada de veículos ou condições de transporte pode levar a danos aos medicamentos, especialmente aqueles sensíveis à temperatura.
Veículos não apropriados ou falta de precauções podem comprometer a qualidade e a eficácia dos produtos, resultando em prejuízos financeiros e riscos à saúde dos pacientes.
9. Não automatizar o estoque com um software de gestão
Em uma época de avanços tecnológicos, a automação é essencial para uma gestão eficiente de estoque. A implementação de um software de gestão médica simplifica processos, oferece insights valiosos e ajuda a evitar erros humanos.
Manter as informações do estoque atualizadas no sistema escolhido é fundamental para uma gestão eficaz.
Aprimorar a gestão de medicamentos é um compromisso contínuo com a qualidade e a segurança dos pacientes.
A adoção de abordagens tecnológicas e a atenção cuidadosa aos detalhes podem minimizar riscos, melhorar a eficiência e garantir um atendimento excepcional dentro do cenário de saúde.
Se você é um administrador de clínicas em busca de estratégias para otimizar a sua gestão clínica, temos algo especial para você!
Acesse agora nosso guia exclusivo de “Dicas para Administradores de Clínicas” e descubra insights valiosos para aprimorar seus processos, maximizar a eficiência e elevar a qualidade dos serviços prestados.
Não perca tempo! Clique 👇 e tenha acesso imediato às melhores práticas e orientações que vão impulsionar o sucesso da sua clínica.
Transforme a gestão da sua clínica e alcance resultados extraordinários agora mesmo!
Perguntas frequentes:
Quais as etapas para o armazenamento de medicamentos?
Primeiramente, é necessário identificar as orientações do fabricante quanto à temperatura, umidade e outras condições específicas. Em seguida, organize os medicamentos por categorias e priorize o uso dos mais antigos para evitar desperdício.
Quais fatores podem afetar a estabilidade dos medicamentos?
A exposição a temperaturas extremas, umidade excessiva, luz intensa e mudanças frequentes de temperatura são alguns dos principais inimigos da estabilidade. Além disso, a contaminação cruzada com outros produtos químicos ou medicamentos também pode impactar a qualidade.
Qual a temperatura ideal para armazenar medicamentos?
Medicamentos termolábeis, que são sensíveis à temperatura, geralmente possuem intervalos específicos de temperatura recomendados pelo fabricante. Em geral, a maioria dos medicamentos deve ser armazenada em um local fresco, seco e protegido da luz solar direta. É recomendado manter uma faixa de temperatura entre 15 °C e 25 °C para a maioria dos medicamentos.