Depois que você fez o diagnóstico e desenvolveu um plano de tratamento, o que se espera é a adesão do tratamento.
Contudo, isso nem sempre acontece e o paciente não segue as orientações médicas. O que representa um grande risco para sua saúde.
Neste post, falamos sobre os fatores que levam os pacientes a não aderirem aos tratamentos.
Entretanto, trouxemos algumas dicas para você aumentar a adesão ao tratamento em sua clínica. Continue a leitura e descubra!
Além do uso dos medicamentos conforme a prescrição do médico, a adesão ao tratamento também inclui mudanças no estilo de vida do paciente.
Ou seja, trata-se do comportamento que se espera do paciente para que o processo terapêutico seja efetivo.
Para dar um exemplo de adesão ao tratamento, imagine que você atendeu um paciente com um quadro de hipertensão.
Então, você prescreve os medicamentos e recomenda uma dieta com menos sal e a prática de exercícios físicos.
Na próxima consulta, o paciente conta que parou de comprar alimentos processados e começou a caminhar trinta minutos por dia.
Além disso, ele está tomando os remédios nos horários corretos, seguindo a receita. Logo, este é um paciente com uma ótima adesão ao tratamento e por isso com grandes chances de melhorar o seu quadro.
A má adesão ao tratamento, por outro lado, influencia negativamente a recuperação do paciente.
Sobretudo quando o médico não sabe que o paciente não está seguindo as recomendações como deveria. Nestes casos, o profissional pode entender que a falta de efetividade foi pela escolha do tratamento.
Por isso, ele acaba alterando o plano de tratamento, atrasando ainda mais a cura do paciente. A falta de adesão ao tratamento pode acontecer de forma involuntária ou voluntária.
Ou seja, no primeiro caso, ele tem a intenção de aderir ao tratamento, mas não consegue. Já no segundo, ele escolhe conscientemente não seguir as orientações do médico.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem cinco fatores que impactam na adesão ao tratamento:
Este fator se refere às falhas dos profissionais em algum ponto do atendimento ao paciente.
A causa mais comum é a falta de orientações claras sobre o tratamento. O que acaba dificultando sua adesão.
O exemplo mais comum aqui, é quando o paciente não possui condições financeiras para comprar os medicamentos.
A falta de um plano de saúde também é um fator que exerce um impacto na adesão ao tratamento.
Os tratamentos mais longos e com mais medicamentos costumam ter uma taxa de adesão baixa.
Outro fator relacionado ao próprio tratamento, são os efeitos colaterais associados à algumas terapias.
Neste caso, o paciente não segue as recomendações devido ao desconforto causado por esses efeitos.
O paciente esquece de tomar os remédios, ou não consegue se organizar para tomá-los nos horários indicados.
Outra causa da não adesão relacionado ao paciente pode envolver uma incapacidade cognitiva de compreender as informações da receita.
Alguns pacientes também desconhecem as complicações que a doença pode causar.
Os tipos de sintomas que as doenças causam também influenciam na adesão ao tratamento.
Por exemplo, as doenças que apresentam sintomas leves ou que não há a presença de dor e desconforto.
Quando o paciente apresenta uma doença desse tipo, ele fica menos inclinado a seguir um tratamento.
Ter uma comunicação clara e humanizada é essencial para aumentar a adesão ao tratamento.
Isso significa que você deve explicar em detalhes como o paciente pode consolidar uma rotina para seguir suas orientações.
Este ponto é importante, principalmente para aqueles que não aderem o tratamento por causa de fatores involuntários, como o esquecimento ou a falta de organização.
Ao mesmo tempo, o seu atendimento precisa ser humanizado para que você consiga ouvir os motivos do seu paciente, no caso de uma não adesão voluntária.
Explique a ele a importância de seguir o tratamento, quais os resultados esperados e os riscos para a saúde caso ele não siga as recomendações.
O importante aqui é não ser impositivo, mas colocar-se ao lado do paciente. Isto é, você precisa ser empático tanto na sua escuta como na fala.
Por isso, evite uma linguagem muito técnica e com muitos jargões médicos. Analise o vocabulário do paciente e traga o discurso que você usa para mais próximo dele.
A relação médico-paciente influencia muito na adesão ao tratamento. Afinal, trata-se de uma relação de confiança.
Se o médico não atende o paciente de modo que traga a ele sensação de segurança, é muito provável que o paciente não leve a sério as recomendações.
Sendo assim, é preciso muito cuidado durante o atendimento para garantir a criação deste laço.
Às vezes, a rotina muito corrida da clínica faz com que o médico seja demasiadamente objetivo, observando apenas as informações físicas do paciente.
No entanto, todas as pessoas manifestam emoções durante sua fala e acabam mencionando outros elementos.
O médico precisa saber como usar essas informações também. É justamente com elas que o profissional encontra pistas sobre a atitude do paciente em relação ao tratamento.
Uma forma de melhorar a relação médico-paciente é oferecer serviços mais personalizados, como o telemonitoramento ou ainda consultas online.
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É o comportamento que se espera do paciente para que o processo terapêutico seja efetivo. Ou seja, tomar os medicamentos nos horários certos, evitar alguns hábitos negativos e desenvolver outros que ajudem na sua recuperação.
Os fatores socioeconômicos; relacionados ao sistema ou a equipe de saúde, falta de orientações claras; relacionados ao tratamento em si, como efeitos colaterais e tempo de duração; relacionado ao próprio paciente e à doença.
Explicando o tratamento de forma clara e empática dentro de uma relação médico-paciente que inspire confiança.